Anais - 10º CBCENF
Trabalhos
| Título | MIELITE TRANSVERSA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA | |||||
| Autores |
|
|||||
| Modalidade | Poster | |||||
Resumo |
||||||
| INTRODUÇÃO: mielite transversa (MT) é uma síndrome neurológica causada pela inflamação da medula espinhal. Os sintomas iniciais podem incluir dores lombares, dor de cabeça, fraqueza, dormência das pernas. Paralisação eventual, perda sensorial, mau funcionamento do intestino e da bexiga podem ocorrer. MT pode se desenvolver de forma aguda ou lenta. O diagnóstico é baseado na presença de deficiência motora, sensitiva bilateral e sinais de processo inflamatório. Associado aos exames de: sangue, punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Corticosteróides são usados como tratamento para a inflamação da medula espinhal. O resto do tratamento é sintomático; tendo a reabilitação, em especial fisioterapia parte essencial. OBJETIVOS: descrever a referida patologia, articular prática e teoria, e elaborar um plano assistencial de enfermagem para uma paciente portadora de MT. METODOLOGIA: estudo de caso realizado na unidade de neurologia de um hospital universitário. Para coletar os dados, utilizamos a entrevista com a paciente e o prontuário. Os problemas detectados tomaram como referência o diagnóstico de enfermagem da NANDA. RESULTADOS: os principais diagnósticos de enfermagem evidenciados foram: mobilidade física prejudicada; dor crônica; auto-estima baixa. As prescrições para os diagnósticos foram: virar e reposicionar a paciente; colocar os objetos ao alcance da mesma; estimulá-la a aceitar as limitações impostas pela dor e utilizar medidas não-invasivas de controle da dor; estimular a paciente a conversar sobre fatos significativos de sua vida; incorporar o toque terapêutico nas atividades diárias, com massagens na paciente. CONCLUSÃO: o quadro clínico verificado demonstra vasta compatibilidade com a literatura pesquisada. Quanto ao plano assistencial de enfermagem prestado, acreditamos ter sido fundamental a troca de experiências vivida, pois desenvolvemos um bom relacionamento terapêutico, deixando a paciente consciente sobre seu tratamento. | ||||||