Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título A COMUNICAÇÃO DO ENFERMEIRO COM A MÃE DO RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO NA UTI NEO
Autores
ACÁCIA FARIAS RODRIGUES (Relator)
EVELINE TREMÉA JUSTINO
CAMILA THAIS DE OLIVEIRA
MARIA SALETE DA SILVA BOZZA
Modalidade Poster

Resumo
OBJETIVOS: enfermeiro na UTI Neo (UTIN). Investigar se existe comunicação entre a mãe do recém-nascido de baixo peso e o enfermeiro. REFERENCIAL TEÓRICO: Para a maioria dos pais a UTIN é um ambiente estranho e assustador com todo o seu equipamento sofisticado, monitores piscando alarmes disparando eles podem-se sentir ansiosos, estressados, pelo desconhecimento da situação clínica da criança e medo, com também pela falta de comunicação e esclarecimento por parte da equipe de saúde. Quadro este que poderá ser amenizado na medida em que os profissionais de saúde principalmente o enfermeiro se fizer presente e atuante no desenvolvimento de um serviço mais humanizado. (CHARPAK; CALUME; HAMEL, 1990). MATERIAL E MÉTODO: Essa pesquisa teve uma abordagem quali-quantitativa. Desenvolveu-se nos meses de janeiro e abril de 2007, em uma instituição privada da cidade de Salvador-BA. A população estudada foi constituída por mães, de 10 recém-nascidos de baixo peso. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Os resultados revelam que 100% das mães entrevistadas responderam que conversam com o enfermeiro (a) durante a sua permanência no hospital. Quando foi questionado sobre as orientações passadas pelo enfermeiro (a) se essas eram de fácil compreensão e Por quê? 80% responderam que sim, M1, M2...M8 " Normalmente eles usam palavras mais fácies"e 20% responderam que não, M9....M10 As vezes não entendo o que eles falam, só sei de uma coisa meu bebê vai ficar bem". Para Takahashi (1986) o papel do enfermeiro que atua na UTI é formar um elo de assistência à mãe, e o paciente. Quando o enfermeiro estar aberto para ouvir a mãe, diminui a angústia sentida por ela (KUBLER-ROSS,1989). CONCLUSÃO : Por meio dos resultados analisados pode se perceber que o enfermeiro forneceu informações as mães, esclarecendo a maioria das dúvidas relacionadas à internação, criando assim uma possibilidade de manutenção da relação efetiva com o família, o que implica compartilhar o cuidar com o profissionais.