Esta pesquisa tem como objetivo identificar e analisar os determinantes da prática de atividade física em mulheres na fase do climatério de uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF). O climatério envolve alterações em diversos aspectos da vida da mulher, incluindo-se a diminuição de sua capacidade física. A atividade física regular é fundamental para a saúde e é um meio de promoção da saúde e prevenção de doenças, proporcionando maior independência e bem estar. Neste estudo, recorreu-se à metodologia quantitativa, utilizando-se do estudo exploratório descritivo com 50 mulheres que vivenciam a fase do climatério, escolhidas através de amostragem não probabilística, por conveniência, em que se aplicou a entrevista semi-estruturada na UBSF do Tambor 1, situada na cidade de Campina Grande/PB. Os resultados mostram que 43% foram motivadas a praticar exercícios físicos pela equipe de Saúde da Família, 22% pelos Agentes Comunitários de Saúde; 22% pelos meios de comunicação e 13% foram pelos amigos. Verificou-se ainda que 86,7% afirmaram praticar atividade física para melhorar a saúde ou por indicação médica e apenas 13,3% para melhorar a saúde, sem indicação médica. Entre os fatores não contribuintes para adesão à atividade física estão a falta de tempo (37 %), problemas de saúde e a falta de estímulo, ambos com 15%. Percebe-se a importância da motivação e a necessidade de ações para que se estimulem hábitos de atividades físicas diárias que melhorem a qualidade de vida e, consequentemente, permita à mulher administrar saudavelmente essa nova etapa da vida. Desta forma, o acesso a canais efetivos de comunicação torna-se fundamental na adoção de um estilo de vida saudável.
Palavras Chave: Adesão- Atividade Física- Climatério
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