As doenças cardiovasculares apresentam altos índices de mortalidade, podendo gerar incapacidades parciais/totais em muitas pessoas. A hipertensão arterial sistêmica não pode ser vista apenas como uma condição clínica em que existem níveis tencionais elevados. Na verdade ela existe num contexto sindrômico, com alterações hemodinâmicas e metabólicas, elevação dos níveis tencionais, das dislipidemias e da obesidade. É considerado um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doença cardiovascular, acometendo cerca de 20 a 30% da população adulta, tendo um elevado custo social. O presente estudo qualitativo objetivou conhecer as percepções dos pacientes hipertensos em relação à sua patologia e seu estilo de vida. Tendo uma amostra de 16 pessoas hipertensas, em três cidades do RS. As entrevistas semi-estruturadas foram realizadas após a assinatura do Termo de Consentimento Informado. Os dados foram sistematizados através da análise temática de Minayo (2002). As categorias: despreocupação com a doença devido à falta de sinais e sintomas; medicamento resolve o problema, sedentarismo e estilo de vida e consciência relativa da doença e hábitos alimentares inadequados. O modo de viver de grande parte da população somente tem proporcionado o agravamento e ampliação dos fatores de risco, levando ao acometimento de doenças cardiovasculares. Cresce a necessidade do desenvolvimento de estudos que ofereçam subsídios à conscientização dos portadores de hipertensão arterial. Percebe-se que os profissionais de saúde não estão encontrando os meios adequados à verdadeira conscientização dos hipertensos, para que mudem seu estilo de vida. Referências SBC. Consenso de Hipertensão Arterial Sistêmica. São Paulo, 2003. IV Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. São Paulo: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.82, suplemento IV, 2004. Palavras chave: Estilo de vida; Hipertensão, Percepção.
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