As práticas de saúde originaram-se entre as primeiras civilizações, influenciadas pelas doutrinas religiosas que mantinham como regras principais a moral e a conduta. Após a Reforma Protestante, a prática tornou-se indigna e desprestigiada. A enfermagem passa a atuar quando Florence Nightingale é convidada para atuar junto aos soldados feridos na Guerra da Criméia. Ela, que portava grande aptidão vocacional, já possuía conhecimentos de enfermagem adquiridos de suas viagens. Após a guerra, Florence fundou uma escola de enfermagem com disciplina rigorosa onde exigia-se qualidade moral das candidatas. Com o objetivo de avaliar o reconhecimento profissional da enfermagem no mercado de trabalho na atualidade, elaborou-se um instrumento de coleta de dados que foi aplicado a 15 profissionais enfermeiros. Destes apenas 4 exercem a profissão, 7 estão atuando em outras áreas e 4 encontram-se desempregados, sendo a faixa etária predominante dos 21 aos 30 anos de idade. A maioria desses profissionais referiu a dificuldade encontrada para se inserir no mercado de trabalho, embora possuam além da graduação, curso de especialização completo. Conseqüentemente perante essas dificuldades 10 dos entrevistados relatam não estarem satisfeitos com a profissão e indignados com a inexistência de diferenciação dos membros da equipe de enfermagem. Na verdade, a categoria profissional passa por um momento de crise, com mercado saturado e má remuneração salarial, resultando em profissionais insatisfeitos e revoltados. Quando questionados sobre o que deveria mudar, todos apontam para a necessidade de união da classe, melhor remuneração, reconhecimento profissional e oportunidades para o primeiro emprego. Todas essas afirmativas nos fazem rever os conceitos da prática profissional da enfermagem, bravamente defendida pela no |