O cuidar de enfermagem em unidade de terapia intensiva (UTI) é bastante complexo, cuja produção científica é indispensável para o êxito da assistência, visto que os enfermeiros necessitam de conhecimentos para solidificar o exercício da profissão. Tem-se como objetivo geral: averiguar o conhecimento produzido na enfermagem brasileira sobre UTI no período de 2000 a 2004. E como específicos: descrever as características das dissertações e teses desenvolvidas no Brasil e verificar que regiões brasileiras produziram pesquisas cientificas na área de enfermagem intensiva. Trata-se de um estudo documental, com análise quantitativa. Os documentos utilizados foram cinco catálogos do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem, referente aos anos de 2001 a 2004, compreendendo os resumos das dissertações e teses de enfermagem desenvolvidas no período de 2000 a 2004 nas universidades brasileiras. Foram selecionadas 104 dissertações e teses cujas temáticas eram unidades de terapia intensiva, cuidados intensivos e enfermagem intensiva. Os estudos foram submetidos a leituras exploratórias, seletivas e analíticas. Os dados foram tabulados em gráficos e fundamentados conforme a literatura pertinente. Os resultados predominantes foram: dissertações (81%); nos anos de 2000 (26,9%) e 2002 (28,8%); 65% qualitativos; estudos descritivos (21,1%); desenvolvidos na região Sudeste (67,3%), seguido pela região Nordeste e Sul com 10,6% cada uma; UTI geral (63,5%), que atende pacientes adultos e idosos; realizados com os membros da equipe de enfermagem (48,1%). Conclui-se que há um número significativo de estudos sobre UTI com diversas abordagens, mas os mesmos foram centralizados em determinados locais e com sujeitos específicos, sendo necessário ampliar as abordagens para os mais diversificados aspectos da UTI. |