Os trombos são massas sólidas formadas no interior dos vasos por constituintes do sangue, eles podem desenvolver-se em qualquer local do sistema cardiovascular: dentro das câmaras cardíacas; nas cúspides valvares ou em artérias; veias ou capilares. São de tamanhos e formas variáveis, de acordo com o local de origem e as circunstâncias que levaram ao seu desenvolvimento. O presente estudo bibliográfico teve por objetivo identificar a sua patogênese, a sua fisiopatologia, as manifestações clínicas, os fatores de risco, seu histórico e achados diagnósticos, sua prevenção e o seu tratamento. Os trombos venosos ocorrem tipicamente em áreas de estase, onde o fluxo sanguíneo se mostra reduzido, como na insuficiência cardíaca ou choque e quando a contração muscular esquelética se mostra reduzido, como na imobilidade, paralisia dos membros ou anestesia. A trombose venosa é mais comum nos pacientes com cateteres intravenosos ou nos pacientes com uma doença subjacente que provoca hipercoagulabilidade. O trauma interno dos vasos pode resultar de derivações de marcapasso, porta de quimioterapia, cateter de diálise ou linhas de nutrição parenteral. A lesão do revestimento íntimo dos vasos sanguíneos criam um local para formação do coágulo. Na obstrução das veias profundas, ocorre o edema e o membro afetado pode mostrar-se mais quente que no membro sadio, e as veias superficiais podem parecer mais proeminentes. E na trombose das veias superficiais produz a dor ou hipersensibilidade, rubor e calor na área envolvida. Para evitar uma trombose venosa quando esta presente algum dos fatores de risco ressaltamos a importância da assistência de enfermagem em estar identificando precocemente os casos, orientando e concientizando os pacientes e também a importância da aplicação de meias de compressão elástica, o uso de dispositivos de compressão pneumática intermitente, o exercício e o posicionamento corporal especial.
Palavras chave: Trombose, lesão, prevenção.
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