Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título A FITOTERAPIA NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS EM UMA COMUNIDADE DE TERESINA-PI.
Autores
EMMANUELLA MENDES MARTINS PACHÊCO (Relator)
ELIZIANE MOURA DA PENHA
Modalidade Poster

Resumo
A FITOTERAPIA NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS EM UMA COMUNIDADE DE TERESINA-PI. RESUMO Com seus efeitos terapêuticos confirmados, as plantas medicinais têm sido utilizadas, de maneira empírica pela população como alternativa menos traumatizante, com menores efeitos colaterais que os alopáticos. No tocante a esta realidade desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de se conhecer as práticas fitoterápicas empregadas pela comunidade Planalto Uruguai no controle da hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus, a forma de uso e preparo, bem como os motivos da utilização, identificando-se as plantas citadas de maneira científica. Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa a respeito das plantas empregadas pela comunidade em estudo no controle da hipertensão arterial e diabetes mellitus. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas estruturadas, utilizando-se um formulário, aplicado pelas próprias autoras nos domicílios dos entrevistados. A amostra foi obtida de forma aleatória, obtendo-se um número total de 260 informantes, no qual foram extraídos do total da população de cadastrados no hiperdia e assistidos pelo PSF (Programa de Saúde da Família) que somam um total de 1192. Foram listadas 36 plantas dentre as quais se deu maior ênfase as 11 mais citadas, nos quais estão erva-cidreira (Lippia alba), capim santo (Cybopogan citratus), cana caiana (Sarcharum officinarum),etc. Os motivos que os levam a fazer uso de plantas medicinais é a influência de parentes e outros não especificados. O local de aquisição mais citado foram os próprios quintais. A forma de utilização, a parte da planta utilizada e o estado para uso mais empregados foram respectivamente sob forma de chá, com folhas verdes, utilizando-se para tanto, de um punhado de matéria prima, para preparação. A freqüência de utilização do preparado é três vezes ao dia. Em suma observou-se que a maioria das plantas medicinais citadas possui fundamentação científica, no entanto há ainda a necessidade em se repassar à comunidade algum conhecimento sobre a utilização das plantas medicinais. PALAVRAS-CHAVE: fitoterapia, hipertensão arterial, diabetes mellitus.