Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título INFECÇÕES DECORRENTES DA INSERÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL NÃO TUNELIZADO
Autores
SABRINA PSENDZIUK RIGON (Relator)
PAULO PRIETO SCHWARTZMAN
Modalidade Poster

Resumo
Cateteres intravasculares são indispensáveis na prática da medicina moderna, particularmente em unidades de terapia intensiva (UTIs). Enquanto tais cateteres possibilitam o acesso vascular necessário, seu uso expõe os pacientes ao risco de complicações infecciosas locais e sistêmicas. O presente estudo bibliográfico teve por objetivo relacionar as principais infecções causadas pela inserção do cateter venoso central não tunelizado, as medidas que devem ser tomadas para evitar tais infecções, assim como descrever o papel que o enfermeiro desempenha na prevenção dessas infecções, que em geral podem ser evitadas. Utilizado para o acesso imediato à circulação para a hemodiálise aguda o cateter é inserido cerca de 8 cm na veia subclávia, jugular interna ou femoral, esse acesso por cateter pode ser utilizado por várias semanas, porém, está envolvido na maioria das infecções sangüíneas, tromboflebite séptica, endocardite e outras infecções metastáticas (abcesso pulmonar, abcesso cerebral, osteomielite, endoftalmite). O cateter pode ser contaminado pela flora bacteriana da pele do paciente, mãos de que manuseia o sistema, disseminação hematogenica de foco à distância ou soluções contaminadas. Se a contaminação for extraluminal, a infecção é precoce após inserção do cateter; se for intraluminal, a bacteremia ocorre mais tardiamente, 10 a 14 dias após a inserção. Antes mesmo da inserção de um cateter alguns cuidados já se fazem necessários para evitar futuras infecções. Uma adequada higiene das mãos antes da manutenção ou inserção de cateteres, associados com apropriada técnica asséptica durante a manipulação, oferece proteção contra infecção este tipo de infecção. Palavras - Chaves: Cateteres, Infecção, Proteção.