Introdução: As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são um grave problema de saúde pública. Os jovens na busca de uma identidade, somada a insegurança, a influência dos meios de comunicação e as fantasia que se deparam no início da prática sexual, e a frágil percepção de risco e limitada informação que têm sobre sexualidade, coloca-os na condição de susceptibilidade para a gravidez precoce e indesejada, DST e AIDS. Objetivo: Planejar, orientar e educar escolares adolescentes sobre a temática da DST/AIDS e gravidez juvenil. Distribuir preservativos masculinos como ação preventiva. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório, realizado numa escola pública da de um município do interior paulista, em 2007, caracterizado por 420 adolescentes (de 13 a 19 anos) cursando a 8ª série do ensino fundamental, e as 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio, do período matutino. Os alunos receberam orientação através da interação de graduandos de enfermagem sobre a prática de sexo seguro e a utilização de preservativos masculinos de maneira não impositiva. Depois, foi aplicado um questionário para avaliar a aceitação do evento em 215 alunos escolhidos aleatoriamente. Preceitos éticos foram respeitados havendo a aprovação da diretoria da escola e a livre escolha dos jovens em responder o questionário. Resultados: Verificou-se que dentre os 215 que responderam ao questionário, 211 (98.1%) acharam positiva a realização do evento e 04 (1,9%) não opinaram; não houve resposta negativa. Conclusão: A predominância de aceitação positiva pelos alunos, indica receptividade da temática e favorece investimentos futuros nesta prática. A atuação da universidade intermediada pelos discentes de enfermagem, amplia a interdisciplinaridade e a expansão do pioneirismo de ação profissional da categoria na comunidade escolar.
Unitermos: Doenças sexualmente transmissíveis; adolescente; educação |