O presente estudo teve por objetivo estudar e analisar a assistência
de enfermagem ao colostomizado atrelado a educação para a reabilitação
dentro de um contexto culturalmente congruente. Segundo Smeltzer & Bare (2002), a colostomia é a criação cirúrgica de uma abertura (estoma) no cólon.

Pode ser temporária ou permanente, permitindo a drenagem dos conteúdos do cólon para fora do corpo.A metodologia empregada engloba um estido descritivo com abordagem qualitativa, sendo realizada na clinica cirúrgica do Hospital escola situado em Belém/PA, no período de 25 de abril a 3 de maio, tendo como ator social cliente de 70 anos, portador de colostomia permanente.

Os dados foram analisados através de uma observação
sistematizada com a realização de anamnese, exame físico completo e da assistência de enfermagem pré-estabelecida no caso clínico em questão, tomando por base o amparo do referencial teórico com citações de autores nacionais e internacionais existentes no universo literário.

Os resultados evidenciam que a assistência a pessoa colostomizada
é ineficiente e ocorre geralmente durante a alta hospitalar, não
oportunizando a participação ativa do mesmo. Observou-se também
que as orientações atribuídas ao cliente não integram o processo educativo desconsiderando sua realidade e valores.

Pode-se concluir que o processo educativo ocorre de maneira descontextualizada, não dando a devida importância a cultura do cliente o que torna mais difícil a adesão do cliente ao seu novo estilo de vida.Dessa forma a atividade educativa do enfermeiro deve favorecer a reflexão sobre a nova realidade e as formas de transformá-la.