O nascimento prematuro é uma das maiores causas de mortalidade perinatal.
Segundo Freitas (2001), "estima-se que anualmente, no mundo, 13 milhões
de crianças nasçam prematuras".

Objetivos: Conhecer e descrever a conduta tomada pelo enfermeiro
diante do trabalho de parto e parto prematuro, observando as práticas da equipe de enfermagem que visam apoio e promoção do conforto à parturiente e a seu filho. Segundo a Organização Mundial da Saúde in FEBRASGO (2002), parto prematuro é aquele ocorrido em gestação maior que 22 semanas e menor que 37 semanas, sendo os principais fatores de risco a idade materna, o tabagismo, o alcoolismo e
as gestações gemelares.

O método de estudo escolhido foi o qualitativo descritivo. A pesquisa foi realizada em um hospital universitário referência em tocoginecologia em Belém do Pará no período de março a abril de 2005. Resultados: observamos que as anotações de enfermagem foram restritas e impossibilitaram o conhecimento das medidas assistenciais promovidas à paciente.

Como refere Campedelli et al (1992), o planejamento diário da assistência
deve contar com o maior numero possível de informações
a respeito do paciente. Diante de tal situação, sugerimos a organização
e registro sistemático das assistências à parturiente e
ao neonato durante o trabalho de parto.

Conclusões: considerando a importância dos registros
da assistência de enfermagem, não devemos nos deter apenas a execução
das atividades, mas precisamos lembrar que esses registros irão nortear o enfermeiro quanto ao planejamento e avaliação das práticas da equipe de enfermagem como um todo, sendo, portanto, imprescindíveis.