Este estudo foi realizado com objetivo de conhecer o comportamento de um grupo de mulheres casadas frente ao uso do preservativo nas relações sexuais conjugais a partir da entrevista de 40 acadêmicas de enfermagem, casadas e com vida sexual ativa.

Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa de natureza exploratória-descritiva realizada numa Instituição de Ensino Superior da cidade de João Pessoa-PB no mês de maio de 2005.

Os achados mostraram que 42% das entrevistadas afirmaram nunca ter usado preservativo nas relações sexuais conjugais, destas, 72% confidenciaram que o motivo principal seria a confiança depositada no parceiro e 19% revelaram o não uso porque o marido não permite e/ou não gosta.

Com os resultados da pesquisa podemos concluir que o casamento gera um preocupante "relaxamento" quanto ao uso da camisinha nas relações sexuais entre casais, pois a idéia de prevenção e parcerias fixas e/ou estáveis está intimamente relacionada à prevenção da transmissão sexual do HIV e a crença no amor como uma ilusória categoria de proteção ofusca a possibilidade de prevenção.