O câncer de mama é um dos maiores problemas de saúde para a população feminina, possuindo como medida de prevenção e detecção precoce o auto-exame das mamas, pois na maioria dos casos os nódulos são detectados pelas próprias mulheres. Este estudo objetivou investigar a freqüência com que às mulheres vão ao ginecologista; identificar a freqüência que realizam o auto-exame das mamas, detectando as possíveis razões pelas quais as mulheres não realizam o auto-exame.

Pesquisa descritiva, de campo, com abordagem quanti-qualitativa.

A pesquisa foi realizada no mês de março de 2005 numa Unidade Básica de Saúde de Esperança - PB. O universo compreendeu as mulheres submetidas à consulta ginecológica, com amostra composta de mulheres acima de 20 anos. O instrumento constituiu-se de uma entrevista sob forma de questionário.

Os resultados foram agrupados em gráficos para facilitar a interpretação do fenômeno estudado e a discussão foi à luz do referencial teórico pertinente. Observou-se que 55% das mulheres, esporadicamente, freqüentavam o ginecologista e realizava o auto-exame das mamas (42%). Das mulheres que não realizam o auto-exame das mamas 50% relatam que não o faz por nunca ter se preocupado.

No tocante ao ginecologista realizar o exame clínico das mamas, 47% afirmam que o profissional não o realiza e 21% diz que é necessário propor a realização do citado exame, além de 37% informam que não recebe instruções do ginecologista acerca do auto-exame.

Assim constata-se que mesmo o auto-exame das mamas sendo uma importante "arma" contra o câncer de mama, o mesmo não é incentivado pelos médicos nem tampouco aderido pelas mulheres, necessitando, portanto, sensibilizá-los quanto à importância do mesmo.