Os profissionais de enfermagem dispensam cuidados ao paciente/cliente
promovendo, mantendo e recuperando a dignidade e a totalidade da pessoa cuidada.
Baseando-se nesses princípios, a assistência ao portador de HIV/AIDS
deve ocorrer de forma integral e universal, respaldando-se nos postulados éticos,
e não pode ser diferenciada daquela dispensada aos demais pacientes.

A preocupação com a qualidade da assistência aos portadores de HIV/AIDS motivou esse estudo reflexivo que objetivou compilar o pensamento de autores da área de saúde acerca da assistência aos portadores de HIV/AIDS, investigando a possibilidade de conduta profissional preconceituosa e articular o Código de Ética Profissional de Enfermagem-CEPE com a assistência de enfermagem ao portador dessa síndrome.

Foram selecionadas para análise publicações de autores da área da Saúde, publicações do Ministério da Saúde e artigos disponíveis na Internet apreendidos através das palavras chaves: enfermagem, AIDS, HIV e textos sobre legislação de Enfermagem.

A categorização e análise dos dados possibilitaram a compreensão que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida acarreta a estigmatização do seu portador e prevalece a possibilidade dos profissionais de saúde adotarem práticas assistenciais preconceituosas, discriminatórias, o que desfavorece a socialização dos soropositivos.