Anais - 8º CBCENF

Trabalhos

Título EGRESSOS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTETRICA DA UFPI: PERFIL E PRATICA PROFISSIONAL.
Autores
PAULA REJANNY PAULA REJANNY (Relator)
PAULA REJANNY PAULA REJANNY
THAIS SUSANA MACHADO MARWELL
Modalidade Poster

Resumo
Este estudo teve como objetivo conhecer o perfil das enfermeiras obstétricas tituladas pelo Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da UFPI e conhecer o desenvolvimento da especialidade na sua prática profissional. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, realizado com as enfermeiras obstétricas que concluíram o Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica na UFPI. Os dados foram coletados no período de fevereiro a abril de 2005, por meio de entrevistas semi-estruturadas, com roteiro previamente testado e nos locais e horários mais convenientes para as entrevistadas. A análise foi feita por meio da distribuição das freqüências e apresentada em tabelas e/ou gráficos. Quanto ao perfil das entrevistadas observou-se que o predomínio do sexo feminino (100%); de faixa etária compreendida entre 40-49 anos de idade (54,5%); renda familiar em média de 10-14 salários mínimos (40,9%); e estado conjugal casada (54,5%). Com relação à formação profissional prevaleceu a especialização em formação Pedagógica em Educação Profissional na área de Saúde: Enfermagem (PROFAE) (50,0%), seguida da Especialização em PSF (36,4%). A maioria 90,9% se graduou na UFPI, 54,4%, se graduou no período de 1981-1990. Na caracterização da prática profissional destacou-se o trabalho em PSF (95,4%) e 3 vínculos empregatícios (36,4%). Essas enfermeiras realizam com maior freqüência atividades em atenção básica de saúde - PSF (68,2%); pré-natal, (63,6%) e citologia oncótica (50,0%). Todas as entrevistadas já trabalhavam na área de obstetrícia/saúde da mulher quando concluíram a Especialização e permaneceram trabalhando em hospitais e maternidades de Teresina-PI (72,7%). Quanto à última vez que realizaram parto, 36,4% o fizeram há 0-6 meses e o local predominante foi em maternidades (81,8%). O número de partos feitos durante o curso foi, em média, o de 16-20 partos (50,0%) e depois do curso foi, em média, de sete partos (31,8%). As enfermeiras entrevistadas informaram ter mais facilidade em fazer o pré-natal (54,5%) e assistência à pacientes no geral (27,3%) e como dificuldade relataram a prática do parto (68,2%). No que diz respeito à satisfação dessas enfermeiras, 77,3%, afirmaram não estar satisfeitas com a prática obstétrica. No que se refere à opção pela obstetrícia a maioria (59,1%) já trabalhavam na área e precisava se aperfeiçoar; seguida da afinidade pela área (31,8%). Quanto à avaliação do Curso, 77,3% julgam que não instrumentalizou para a prática que desenvolvem, e sugerem que o campo de estágio deve ser melhorado (68,2%), no sentido de ser mais acessível, facilitado, bem como melhor preparo dos preceptores.