Este estudo pretendeu descrever aspectos clínicos e epidemiológicos da esquistossomose, demonstrando a importância do seu conhecimento como recurso utilizado pelos profissionais de enfermagem para implementarem estratégias de controle, principalmente no que tange a educação em saúde. Já que esta parasitose é a segunda mais difundida no mundo, ocupando o segundo lugar depois da malária, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). O processo metodológico consistiu em caracterização exploratória dos objetivos e fonte de informação bibliográfica e documental. A partir dos dados epidemiológicos adquiridos na FUNASA-MA (Fundação Nacional de Saúde), observou-se o registro de casos em 51 municípios do Maranhão, de 1998 a 2004. Demonstrou-se que a grande presença de casos positivos em algumas localidades se dá, assim como nas principais regiões endêmicas do Brasil, através da exposição do hospedeiro suscetível a coleções hídricas que contenham moluscos do gênero Biomphalaria eliminando cercárias, principalmente nas cidades da região da baixada maranhense, assim como contribui o fator pobreza determinante em nosso Estado. Repercutindo nas baixas condições sócio-econômicas, precárias condições de infra - estrutura sanitária e assistência de saúde incipiente para atender uma população predominantemente rural. |