Anais - 8º CBCENF

Trabalhos

Título A FORÇA DE TRABALHO DA ENFERMAGEM, DO NÍVEL TÉCNICO E AUXILIAR EM MINAS GERAIS, NO NOVO MILÊNIO.
Autores
JOSÉ ANTÔNIO DA COSTA (Relator)
JOSÉ ANTÔNIO DA COSTA
FERNANDA DE FÁTIMA PINTO MOTA
Modalidade Poster

Resumo


Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise da força de trabalho da enfermagem do nível técnico e auxiliar, comparativamente ao crescimento das escolas de auxiliar e técnico em enfermagem, após a promulgação da Lei 7498 e sua influência na profissionalização no nível elementar e médio da enfermagem (atendentes, auxiliares e técnicos de enfermagem) em Minas Gerais, no período de 1990 a junho de 2005.

Os dados foram coletados no cadastro geral de inscritos do COREN-MG, considerando o ano no qual foi feita a solicitação de inscrição e número de Escolas existentes, utilizando-se:- número de inscritos no COREN-MG, por categoria e ano;- número de escolas autorizadas de enfermagem em Minas Gerais, por ano. Devido ao número insignificante de Atendentes, estes não foram considerados na análise dos dados após 2000.

No período de 1990 a 2000 houve um crescimento de 477% (105) de Escolas de Auxiliar de Enfermagem, 217% (52) de Escolas de Técnico em Enfermagem e 80% (4) de Escolas de Graduação em Enfermagem. Entre 2000 a Jun /2005, tivemos um crescimento de 153% (116) das Escolas de Técnico em Enfermagem e de 422% (38) das Escolas de Graduação de Enfermagem.

No período de 1990 a 1999 observamos um aumento significativo de inscrições dos Auxiliares de Enfermagem (4/80%) e a queda de Atendentes de Enfermagem (94%). A partir de 1998 tivemos um crescimento nas categorias de Técnicos em Enfermagem (188%) e Enfermeiros (145%).

Observa-se, que no período de 2000 a 2004 houve um aumento de quase 2 (duas) vezes, no n° dos Auxiliares de Enfermagem e um crescimento ainda maior, entre 8 a 9 vezes, do n° de Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros, no mesmo período.

A partir de 2001 houve um crescimento discreto em todas as categorias, sendo que de 2001 até 2003 teve-se uma ascendência significativa nas 3 categorias, com ênfase na de Técnico e a de Enfermeiros.
De 2003 a 2004 observa-se um crescimento menos acelerado na categoria de Auxiliares de Enfermagem.