Até meados do século XX, praticamente todos os casos de meningite, quando não levavam à morte, deixavam como seqüelas a cegueira, o estrabismo e perturbações nervosas. Com o surgimento dos antibióticos e das sulfas, porém, o prognóstico de cura da doença é de quase cem por cento. Meningite é a infecção e inflamação das meninges, membranas que envolvem e protegem o encéfalo e a medula espinhal, denominadas pia-máter, aracnóide e dura-máter, pela ação de diversos microorganismos, como bactérias (meningococos, pneumococos ou estreptococos), vírus, fungos e protozoários. Este estudo tem como objetivo caracterizar a incidência da Doença Meningocócica e analisar a tendência da Doença Meningocócica. Levantou-se bibliografia dos anos de 1979 a 2004 que serviram de base para construção teórica. O trabalho foi realizado durante os meses de abril a maio. Foram obedecidas as normas da ABNT. De acordo com o levantamento epidemiológico e análise dos casos de meningite nos de 2000 a 2004 que deram entrada no Hospital Universitário Lauro Wanderley, verificou-se que a maior incidência da Doença Meningocócica ocorre na estação chuvosa de inverno (período que corresponde aos meses de maio a julho), abrangendo os municípios das região do brejo e litoral do Estado da Paraíba. A faixa etária mais atingida inclui crianças maiores de 06 (seis) meses até 09 (nove) anos de idade. No entanto, a letalidade média dos últimos 04 (quatro) anos foi baixa, tendo o ano de 2000 0%; 2001 com 14,28%; 2002 com 4,6%; 2003 com 6,06% e 2004 com 8,5%. |