O bom funcionamento do Programa de Saúde da Família (PSF), requer do enfermeiro sua capacidade técnica e de trabalho em equipe, bem como a criação de um elo com a comunidade, ademais, o enfermeiro precisa enfrentar condições de trabalho desafiadoras e insuficientes para lhe proporcionar sentido e meio de concretização da vida, sendo por vezes vítima de imperfeições na política de contratação de profissionais do programa.

Este estudo trata-se de pesquisa bibliográfica com objetivos de identificar as formas de contratação dos enfermeiros do PSF e, refletir sobre tais direitos e garantias. Cada Gestão Pública constrói
seus critérios de contratação para o programa, seja por regime jurídico ou CLT, contrato de prestação de serviços; Organizações sem fins lucrativos, terceirização e cargos comissionados.


Diante da proposta de emprego, o enfermeiro deve informar-se sobre o cargo, cultura e objetivos da organização, comparando com suas metas e necessidades pessoais para conseguir favorecer tanto os aspectos financeiros quanto os seus ideais profissionais.

Portanto, a busca por melhores condições contratuais não significa olhar o cuidar em enfermagem de forma utilitarista e obsoleta, transformando estes profissionais em objetos de contrato, na qual a função social do seu trabalho seria dispensada; ante tudo é uma consciência de que o enfermeiro não é apenas um prestador de serviços de saúde, mas um sujeito de direitos.


Assim, sua dignidade deve ser respeitada, pois o sentimento de segurança, condições de trabalho qualificadas, são imprescindíveis para o desenvolvimento de suas atividades, e devem também ser cercadas de cuidado e atenção.