Anais - 8º CBCENF

Trabalhos

Título MÉTODO CANGURU: UMA REALIDADE EM UTI NEONATAL.
Autores
CLAUDINÉA LACERDA DA ROSA NEVES (Relator)
CLAUDINÉA LACERDA DA ROSA NEVES
CLÁUDIA MARIA MESSIAS
Modalidade Poster

Resumo
Esta experiência foi motivada principalmente por vivências no âmbito da UTI neonatal. Nossa prática teve como objetivo proporcionar o restabelecimento do vínculo mãe-filho, interrompido devido à prematuridade através do método canguru, tendo como base três pilares filosóficos - fisiológicos que sustentam esse paradigma da assistência perinatal, "amor calor e aleitamento". Tendo como referencial metodológico a observação direta do binômio mãe - filho. Realizado na UTI Neonatal de um hospital municipal de Emergência do Rio de Janeiro no período de maio à junho de 2004. Na existência de três etapas da atenção pelo método canguru, somente a primeira etapa foi usada para o desenvolvimento da experiência, etapa está que consiste em mãe - canguru parcial, uma vez que o recém-nato ainda está impossibilitado de ir ao alojamento conjunto. História do recém-nascido: Nascido de parto normal no dia 16/02/2004, sexo feminino, idade gestacional: 27 semanas. Com diagnóstico de prematuridade extrema. Em 20 de maio 2004, realizou broncoscopia para definir a indicação ou não do respirador sendo diagnosticado, acentuado edema de laringe, com pulmões preservados. Ainda usando a prótese, foi iniciado o método Canguru. No começo era colocada poucos minutos no colo da mãe com todo o seu equipamento tecnológico. A mãe no início demonstrou ansiedade, relacionando-se timidamente com o bebê e o encontro aconteceu. Observando e sentindo a melhora progressiva do bebê, a mãe procurou maiores informações sobre a prematura, acariciando, olhando, conversando e a tocando com mais freqüência. Em Junho de 2004, pesando 1765 gr, o bebê foi extubado e colocado em CPAP nasal, sendo mantido no método Canguru até sua alta. Concluímos que práticas que favoreçam o relacionamento caloroso mãe-filho, precisam sempre ser estimuladas e oportunizadas pois facilitam o desenvolvimento natural da relação e mantém os bebês e suas mães, calmos e tranqüilos, fortalecendo os seus vínculos.