As arritmias constituem distúrbios da formação do impulso elétrico dentro do coração. No campo da clínica médica, e mais particularmente, no domínio da cardiologia, as arritmias constituem em tema de palpitante e renovado interesse, não só pela sua freqüência, como também pelas graves conseqüências a saúde dos pacientes por elas afetados.
O objetivo do trabalho é valorizar o conhecimento dos enfermeiros acerca das principais arritmias cardíacas vivenciadas nas emergências cardiológicas.
Este estudo caracteriza-se por uma pesquisa descritivo-exploratória do tipo revisão bibliográfica que buscou através de livros, revistas e artigos da internet descrever as principais arritmias cardíacas.
As arritmias podem ser classificadas em: arritmias do nódulo sinusal (bradicardia, taquicardia e arritmia sinusal); arritmias atriais (taquicardia atrial paroxística, flutter e fibrilação atrial); arritmias ventriculares (extra-sístoles, taquicardia, fibrilacão e assistolia ventricular); e arritmias de condução (bloqueios átrio-ventriculares do I, II, III grau) (BRUNNER & SUDDARTH, 2002).
A fibrilação ventricular é a mais grave de todas e necessita de um olhar clínico especial. Esta disritmia sempre se caracteriza pela ausência de um batimento audível, pulso palpável e respirações. Como não existe atividade cardíaca coordenada, a parada cardíaca e a morte são iminentes, caso a fibrilação ventricular não seja corrigida. (BRAUNWALD et al, 2003).
Considerando-se que as arritmias podem acarretar transtornos humanos, sociais e econômicos é de extrema importância o conhecimento e a atuação do enfermeiro de forma rápida e eficaz, frente à pacientes com disritmias cardíacas. |