Este estudo foi desenvolvido a partir da prática no Projeto de Extensão Vacinando a Comunidade da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Teve como objetivos traçar o perfil dos adolescentes que não completaram o esquema vacinal contra a hepatite B e identificar os possíveis fatores determinantes que influenciam estes adolescentes a não completarem seus esquemas vacinais. Conforme Vacinarte (2004), a Hepatite B tem distribuição universal, sendo a maior prevalência em países em desenvolvimento. O adolescente é muito vulnerável, pois nesta fase inicia-se a atividade sexual, tornando-os suscetíveis às doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez (BALEEIRO ET AL, 1999). Observa-se que há um grande número de jovens que não completam o esquema vacinal, fato esse demonstrado pela avaliação do Programa Nacional de Imunização de 2003. Esta pesquisa foi desenvolvida em 2004 de acordo com às normas da ABNT. O campo de estudo foi um colégio estadual, tendo como sujeitos da pesquisa 52 adolescentes na faixa etária entre 15 e 19 anos e que apresentavam o esquema vacinal contra hepatite B atrasado. Foi utilizado a entrevista semi-estruturada onde constatamos que houve predominância de adolescentes que já iniciaram a atividade sexual, porém um percentual significativo não utiliza preservativos em suas relações. Não utilizam drogas injetáveis; apresentam grau de conhecimento sobre a doença considerado insuficiente e não reconhecem a vacinação como estratégia de prevenção contra a doença. Tomaram conhecimento sobre a vacina através da televisão e da escola; sabem onde podem recebê-la e o número de doses necessárias, porém por descuido não o fazem. |