INTRODUÇÃO: A pandemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS vem sofrendo mudanças no seu perfil desde sua descoberta. Inicialmente era um problema de saúde corrente entre homossexuais, hoje passa por um crescente processo de heterossexualização, interiorização, pauperização e feminização. O vírus é transmitido através de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue, materiais cortantes e agulhas e por via materno-infantil (transmissão vertical). Esta última ganha importância, pois é a principal via de contaminação em crianças e pode ocorrer de três maneiras: transmissão intra-uterina, durante o parto e pós-natal através do leite materno. Deste modo, a assistência pré-natal é de extrema importância, pois permite aos profissionais envolvidos na assistência uma intervenção no sentido de acolher e orientar as gestantes. Estas intervenções contribuem na adesão ao tratamento, assim como esclarecimento sobre os cuidados durante o parto e puerpério, reduzindo a possibilidade de transmissão vertical do vírus causador da síndrome. OBJETIVO: Demonstrar a importância do acompanhamento pré-natal no diagnóstico precoce, tratamento e redução da transmissão vertical. METODOLOGIA: trata-se de um estudo de natureza descritiva com abordagem qualitativa realizada através da revisão de literatura especializada sobre o tema. RESULTADOS: Há consenso entre os autores que o pré-natal é fundamental no diagnóstico precoce do HIV/AIDS em gestantes, estes enfatizam que a descoberta prematura reduz significativamente os casos de transmissão vertical. CONCLUSÃO: Percebemos que o pré-natal é de grande valia na redução dos casos de transmissão vertical, sendo assim espera-se que a assistência pré-natal de qualidade seja reconhecida como uma importante ferramenta para a redução epidemiológica destes casos, tendo em vista que o acometimento pelo HIV em crianças por esta via consiste num grave problema de saúde pública no país. |