Anais - 23° CBCENF

Resumos

Título RELACIONAMENTOS AFETIVOS: A CONCEPÇÃO DOS ADOLESCENTES
Autores
JULIANA DE SOUZA FERNANDES (Relator)
ANNA BEATRYZ MARQUES ROQUE
ANDREA JORGE DA COSTA
ANA CAROLINA DA COSTA CORREIA LIMA
EMYLLE MACRUZ MARTINS
MAYARA DA SILVA BAZÍLIO
ALEX DE OLIVEIRA TOBI
PÂMELA SOUSA MONTEIRO
Modalidade Comunicação coordenada
Área TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: A adolescência é um constituinte da formação da identidade, utilizando padrões e ensinamentos sociais, e é marcada por questionamentos que envolvem descobertas e busca pelo autoconhecimento. O interesse pelo outro, bem como o desenvolvimento da sexualidade fazem parte desse período. A sexualidade é um aspecto de grande relevância na vida do adolescente pois engloba sexo, orientação sexual, gênero, erotismo, prazer e conduta afetiva. A sexualidade pode ser expressa pelas relações interpessoais, especialmente nas afetivas e sexuais que permite sentir prazer. Objetivo: Esta pesquisa buscou identificar a concepção dos adolescentes sobre seus relacionamentos afetivos íntimos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com abordagem qualitativa. O enfoque qualitativo foi utilizado nesse processo uma vez que é holístico e se preocupa não apenas em diagnosticar uma situação, mas compreendê-la como um todo. O cenário do estudo foi um Ambulatório especializado na Saúde do Adolescente de um hospital universitário de uma instituição estadual pública de ensino superior, localizado na região norte do município do Rio de Janeiro. Os participantes do estudo foram 10 adolescentes selecionados de acordo com os seguintes critérios: adolescentes na faixa etária de 12 a 18 anos, que vivenciaram relações afetivas. Atendendo os critérios de exclusão, os adolescentes que apresentam alguma deficiência cognitiva não participaram dessa pesquisa. Resultados: De acordo com as entrevistas, os adolescentes conseguem exemplificar as distinções entre: “ficar” e “namorar”. Metade desse público busca relações sem envolvimento emocional, relações superficiais, definidas como “ficar”. O interesse dos meninos e meninas acerca dessas práticas amorosas se diferem. A maior incidência por relações voláteis ocorre por parte dos rapazes. As moças associam essas práticas à amizade, sentimento e um possível relacionamento futuro. Porém, essa busca do somente “ficar” também pode ser iniciada pela população feminina. Os depoentes do estudo expuseram sobre o ficar, se exige compromisso ou não, sentimentos e vínculos, pois pode acontecer eventualmente, constituído por beijos e relações sexuais. Conclusão: A realização deste estudo possibilitou compreender a concepção dos adolescentes acerca de seus relacionamentos afetivos. Foi possível identificar a superficialidade, o déficit de conhecimento e a baixa adesão ao sexo protegido, os riscos que ocasionam agravos à sua saúde.