Anais - 23° CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO PERMANENTE COMO FERRAMENTA DE PREVENÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS DA ENFERMAGEM
Autores
LAURA DA SILVA SOUZA (Relator)
ANA BEATRIZ COSTA DA CRUZ
LUANA DOS REIS NASCIMENTO
LEVI CALEU MATOS SOUSA
DANIELA MANGABEIRA DOS SANTOS
SUEIDE SANTOS ARAÚJO
MAISA SANTOS DE JESUS
GIORDANA GONZAGA ANDRADE BATISTA SILVA
Modalidade Comunicação coordenada
Área POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO:Os eventos adversos (EAs) são caracterizados como lesões decorrentes de procedimentos assistenciais de saúde, majoritariamente não-intencionais, que levam a hospitalização prolongada ou até mesmo ao óbito. Mediante a isso, faz-se necessário a adoção de medidas preventivas e resolutivas, como a educação permanente, instituída pela Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) em 2004, sendo uma estratégia de ensino em saúde, que garante a integralidade do cuidado, com assistência de qualidade e segura aos pacientes.OBJETIVOS:Descrever a importância da educação permanente como ferramenta de prevenção de eventos adversos da enfermagem.METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com descritores:educação permanente, enfermagem e eventos adversos, associados ao uso do operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos cinco anos, originais, completos, disponíveis gratuitamente. Já os critérios de exclusão: artigos duplicados, não relacionados ao tema, teses e dissertações.Ao final foram selecionados 11 artigos em português, inglês e espanhol.RESULTADOS:Os estudos mostram que os hospitais têm Comissão de Educação Permanente em Enfermagem (CEPE), responsável por realizar capacitações com cursos, seminários, sessões científicas e aulas permitindo interação aprendizagem-trabalho e reflexões coletivas, possibilitando melhorias e minimização de eventos adversos. Os mais frequentes são em lesões por pressão, quedas, erros na administração de medicamentos, infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS) e quebra de protocolos nos centros cirúrgicos. A educação permanente fortalece a cultura de segurança do paciente e a formação contínua dos profissionais, que muitas vezes se sentem inseguros quanto as condutas relacionadas tanto a teoria quanto a prática, inclusive no manuseio de equipamentos.CONCLUSÃO:A enfermagem exerce grande força de trabalho no manejo da formulação de estratégias nos serviços e educação permanente em saúde, sendo possível estabelecer assistência segura e de qualidade para os pacientes e prevenção de eventos adversos. Portanto, faz-se necessário a adesão da educação permanente pelos profissionais de saúde de modo geral, pois através da mesma identificam-se falhas organizacionais e assistenciais, tendo como instrumento a notificação de qualquer evento adverso (EAs) tornando a resolução em tempo hábil.