Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE: O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ATUA DE FORMA INTERSETORIAL NO CONTROLE DA TUBERCULOSE?
Autores
VIVIANNE BRANDT PEREIRA BRASIL (Relator)
VIVIANNE BRANDT PEREIRA BRASIL
TEREZA CRISTINA ARAUJO RAMOS
FELIPE ALVES DE ALMEIDA
ANA CAROLINA SCARPEL MONCAIO
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: No contexto brasileiro de combate à Tuberculose, várias ações de controle foram elaboradas por órgãos e agências nacionais de saúde a fim de diminuir a prevalência dessa doença. Dentre as iniciativas recomendadas pelo Ministério da Saúde, está a descentralização das intervenções do Programa Nacional de Controle da Tuberculose dos centros de assistência especializados para a rede de Atenção Primária à Saúde. Contudo, a carência de informação sobre o funcionalismo do Sistema único de Saúde, dificulta o acesso dos Sintomáticos Respiratórios ao serviço, pondo em risco a adesão desses usuários ao tratamento e, por conseguinte, dificulta sua recuperação. OBJETIVO: Relatar a percepção dos acadêmicos de enfermagem sobre o conhecimento dos usuários do Sistema Único de Saúde no acesso à integralidade no que tange ao manejo com a Tuberculose no município de Manaus. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre a visão dos acadêmicos a respeito do conhecimento que os usuários do Sistema único de Saúde possuem sobre a integralidade despendida a pacientes com Tuberculose em Manaus. A partir da disciplina de doenças transmissíveis de uma instituição de ensino superior, os acadêmicos de enfermagem puderam realizar aulas práticas de consulta ambulatorial com pacientes Sintomáticos Respiratórios, em um centro de referência para a doença. RESULTADOS: Observou-se a falta de informação dos usuários, quanto à integralidade desenvolvida pelo Sistema único de Saúde. Alguns usuários buscavam o serviço de alta complexidade por demanda espontânea, ao invés de se dirigirem às Unidades Básicas de Saúde. Isso evidencia não somente o desconhecimento sobre o fluxo de atendimento na Rede de Atenção à Saúde, no que tange a tuberculose, como também a resistência do Sintomático Respiratório em ser encaminhado para o Nível de Atenção Básica. CONCLUSÃO: De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, a Tuberculose, a princípio, deve ser assistida na Atenção Primária, excetuando-se os casos que demandem assistência oferecida por centros mais especializados. Porém, quando o usuário não é devidamente orientado, perde-se a chance de encorajá-lo a prosseguir com o tratamento, o que consequentemente resulta na perpetuação da Tuberculose como problema de saúde pública.