Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO EM SAÚDE SEXUAL PARA ADOLESCENTES
Autores
MARIA APARECIDA BAZILIO GOMES (Relator)
GIOVANNA ROSARIO SOANNO MARCHIORI
JENNIFER SOANNO MARCHIORI
JOSYELTON JONATHAS ROCHA BRANCO
LÍVIA DA CUNHA OLIVEIRA
JANDINAY GONZAGA ALEXANDRE
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Sendo uma das fases mais intensas e de maiores transformações para o ser humano, a adolescência traz dúvidas e mudanças, sendo que o adolescente enfrentará momentos nos quais se pegará pensando em assuntos tais como: início da atividade sexual, uma gravidez indesejada, masturbação, além do medo de adquirir uma infecção sexualmente transmissível (IST) devido à falta ou o mau uso do preservativo por não saber colocá-lo. Historicamente, o meio familiar é responsável e o principal autor na aquisição de valores destes adolescentes, porém, a maneira como estes valores serão transmitidos dependerá do jeito em que cada família age, e por vezes encontram-se despreparados para tratar do tema em questão. Diante desses fatos há necessidade que a assistência acerca deste tema seja feita de forma adequada, sendo a escola o local de maior estratégia no contexto do cuidado, devendo estimular os adolescentes para realizarem pesquisas e projetos que promovam maior conhecimento sobre sexo e sexualidade. Objetivo: mostrar a importância da parceria enfermagem/escola na educação sexual aos adolescentes. Método: relato de experiência, onde foram realizadas dinâmicas em sala de aula de escolas públicas cidade de Vila Velha-ES, para adolescentes do 8º e 9º anos, com o tema sexualidade e uso de preservativo. A dinâmica consistia em rodas de conversa onde perguntas pré-formuladas sobre o assunto eram discutidas entre os alunos e acadêmicos de enfermagem. Diante destas perguntas, eram suscitadas questões sobre o preservativo e por que seu uso é importante. Resultados: a criação das dinâmicas aproximou os adolescentes, sendo um momento de aprendizado e descontração, mas a situação ainda mostra-se como problema de saúde pública, já que os alunos colocam em risco sua saúde física, psíquica e/ou biológica por desconhecimento, aumentando os índices de casos de IST’s, gravidez na adolescência. Conclusão: Essa experiência indica que o tema deve ser discutido em meio escolar, com linguagem apropriada e no momento certo. Pode-se dimensionar que o(a) enfermeiro(a) tem a capacidade de se adaptar ao meio em que atua, consegue perceber as necessidades dos outros e qualifica-se na compreensão do cuidado em todos os ciclos de vida, mostrando-se assim a relevância da parceria desse profissional nas escolas.