Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA DISFUNÇÃO SEXUAL NO CLIMATÉRIO
Autores
THAIS DOS SANTOS PINHEIRO (Relator)
RAYZA BRITO GONÇALVES
DULCE KAREN COSTA DE VASCONCELOS
DANIELA COSTA SALHEB DE OLIVEIRA
IVONETE VIEIRA PEREIRA PEIXXOTO
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O climatério corresponde à transição da mulher do ciclo reprodutivo para o não reprodutivo, ocorrendo entre 40 e 65 anos. A fase do climatério as mulheres tornam-se vulneráveis à disfunção sexual em consequência de fatores, como hipoestrogenismo fisiológico e dificuldades emocional e social. No Brasil, a disfunção sexual atinge 67% das mulheres na meia-idade. Portanto, é necessário preservar o bem-estar e a qualidade de vida no climatério, na qual o enfermeiro reconheça as mudanças que estão ocorrendo. OBJETIVOS: Discorrer sobre a disfunção sexual no climatério; descrever a assistência de enfermagem na disfunção sexual presente no climatério. METOLOGIA: Trata-se uma pesquisa qualitativa de abordagem bibliográfica, encontradas em artigos científicos nos sites: SciElo PubMed e Bireme. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Disfunções sexuais envolvem interesse e motivação sexuais diminuídas. Desordens orgásmicas podem acontecer, ocorrendo dor e vaginismo na tentativa de penetração. Os fatores da disfunção é mudança da musculatura e epitélio vaginal, causando secura vaginal e falta de lubrificação. A assistência em enfermagem vem com acolhimento, escuta qualificada, uma entrevista, avaliação global, planos de cuidados, com abordagem integral e não farmacológica, principalmente as psicogênicas, ligadas a sexualidade, condutas: estimular o autocuidado, estimular a aquisição de informações sobre sexualidade, avaliar fatores clínicos ou psíquicos, apoiar nas relações sociais e familiares, estimular a prática de sexo seguro, considerar a terapia hormonal para alívio dos sintomas da atrofia genital. CONCLUSÃO: É de suma importância da assistência de enfermagem à mulher no enfrentamento das mudanças da sua vida reprodutiva, atuando na conscientização a aceitar a transição do processo natural, com abordagem humanizada, identificando as manifestações clinica e sintomas, com o mínimo de intervenção e uso de tecnologias duras possíveis.