Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título CRESCIMENTO PERCENTUAL DO CÂNCER DE ESTÔMAGO NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2006-2016
Autores
DARA BARBOSA DOS SANTOS (Relator)
ANA KARINE PEREIRA DE CASTRO
FRANCISCA INGRIDY DE QUEIROZ SILVA
FRANCISCO JAMILTON BEZERRA LIMA
IARA SALDANHA MARQUES
REBECA DE SOUZA MACIEL
SALMA HAKERNA ALENCAR COELHO
ROSE ELOISE HOLANDA
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Câncer no estômago, também conhecido como câncer gástrico, compõe o grupo das Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANT), apresentando-se atualmente com 80% dos casos de prevalência e de mortalidade no Brasil, sendo a mais frequente neoplasia maligna do aparelho digestivo. Mesmo com um declínio na sua incidência nos últimos anos, continua sendo a quarta maior causa de mortalidade no sexo masculino e a quinta maior causa de mortalidade no sexo feminino por câncer no mundo. OBJETIVO: Analisar epidemiologicamente o crescimento percentual do câncer de estômago no Brasil entre os anos de 2006 a 2016 levando em consideração o perfil populacional patológico. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, documental e de abordagem quantitativa. Utilizaram-se informações provenientes do portal: Instituto Nacional de Câncer (INCA), sendo adquiridas através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e foram incluídos todos os casos de câncer de estômago que ocorreram no Brasil no período. Refere-se a uma pesquisa construída com informações de bancos de dados de domínio público, não necessitando assim, de análise ética. RESULTADOS: Observou-se durante a década estudada uma diminuição nos casos de câncer de Estômago a cada ano biênio, sendo os anos que representaram maior e menor registro de óbitos entre 2006 e 2016 com 8.561 (8,44%) e 9.993 (9,85%) mortes respectivamente. Foram notificados 101.389 casos de óbitos ao todo, sendo que 14.331 (14,13%) destes, correspondiam a população com idades entre 60 a 69 anos. Os homens são, no entanto, a maioria das vítimas fatais de câncer de estômago (67,01%) das mortes, ou seja, 67.946 pessoas eram do sexo masculino. As regiões com maiores e menores índices de mortes foram Sudeste e Centro-Oeste com 47.482 (46,83%) e 6.118 (6,03%) casos, na devida ordem. Estima-se o aparecimento para cada ano biênio 2018-2019 de 13.540 novos casos de câncer de estômago entre homens e 7.750 nas mulheres no Brasil de acordo com dados do INCA. CONCLUSÃO: Deste modo, percebe-se a grande necessidade de novas metodologias e medidas preventivas, além de uma boa detecção precoce e tratamento adequado da patologia, visto que o índice de mortalidade no Brasil por câncer de estômago só cresce a cada ano.