Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM EM PACIENTE PÓS-OPERATÓRIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO NA UTI
Autores
STEPHANY SIQUEIRA BRAGA (Relator)
RUHAN DA CONCEIÇÃO SACRAMENTO
BEATRIZ DUARTE DE OLIVEIRA
TATIANA MENEZES NORONHA PANZETTI
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: O transplante de fígado possibilita a reversão de um quadro clínico terminal de um paciente com lesão hepática irreversível, necessitando de uma assistência multiprofissional antes, durante e após o procedimento. Em especial, o pós-operatório, destaca-se como crucial para o sucesso do procedimento, e a enfermagem, como propulsora do cuidado, precisa planejar cuidados, prescrevê-los e executá-los de forma sistemática para garantir uma assistência concisa e de qualidade (BORGES, 2012; SILVIANO, 2007). Objetivos: Relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), durante um levantamento bibliográfico de forma a identificar os diagnósticos de enfermagem mais utilizados no pós-cirúrgico de transplante hepático na unidade de terapia intensiva para socialização em classe. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, desenvolvido por acadêmicos do curso de graduação em enfermagem como parte do requisito avaliativo do Componente Curricular UTI adulto. A priori foi feito levantamento bibliográfico de artigos que contemplavam informações acerca dos diagnósticos de enfermagem mais prevalentes no pós-cirúrgico de transplante hepático em unidades de terapia intensiva (UTI). Como critérios de seleção, artigos indexados nas bases de dados PubMed e SciELO, todos no idioma português. Após os achados, foi feito socialização com os acadêmicos, reagrupando informações e discorrendo sobre. Resultados e discussão: Foram levantados 12 artigos, os quais retratavam sobre diagnósticos de enfermagem na fase do pós-cirúrgico de transplantes hepático na UTI. Observou-se que os diagnósticos mais frequentes eram: perfusão tissular periférica, renal e cardiopulmonar ineficazes; diarreia; dor aguda; padrão de sono perturbado; ansiedade; disfunção sexual; mobilidade física prejudicada; riscos de desequilíbrio na temperatura corporal e de infecção; risco de quedas e conhecimento deficiente quanto aos cuidados pós-transplante. Além disso, a discussão sobre os diagnósticos entre o corpo discente da academia, possibilitou destrinchá-los melhor e condicionar ações de enfermagem para tais diagnósticos, fomentando um espaço de conhecimento, com trocas de experiências, contribuindo positivamente à formação acadêmica. Conclusões: Constatou-se a importância dos diagnósticos de enfermagem para a recuperação do paciente e proporcionar o controle às principais complicações.