Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E PARTO HUMANIZADO EM FOCO NA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM
Autores
NATHALIE OLIVEIRA SILVA (Relator)
GIOVANNA BIANCA FIGUEIRA ROCHA
ISABELA MACEDO VITORINO DOS SANTOS
PAOLA MOREIRA SOARES
ALINE ALVIM FERREIRA
CARLA DENARI GIULIANI
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução e Objetivos: Violência obstétrica é compreendida como toda ação ou omissão direcionada à mulher durante o pré-natal, parto ou puerpério, que cause dor ou dano à mulher, ou ao seu bebê, praticada sem o seu consentimento ou em desrespeito à sua autonomia, integridade física e mental. Dessa forma evidencia-se a necessidade da elucidação dos direitos da parturiente, bem como a assistência no momento do parto. Em vista disso, o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN) criado no ano 2000 através da Portaria/GM n° 569 tem como objetivo garantir um acompanhamento holístico do período gravídico puerperal. De acordo com a Lei 12.315 a mulher possui o direito de estabelecer o seu Plano de Parto no qual consta seus desejos em relação a ele, tornando-a protagonista deste momento. Objetiva-se analisar diversos estudos acerca da violência obstétrica, enfatizando a prática do parto humanizado e o papel essencial do enfermeiro para a garantia dos direitos reservados às gestantes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, que teve como questão norteadora: Como a Assistência em Enfermagem pode auxiliar no combate à violência obstétrica? Utilizou-se como base de dados as plataformas Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed (Medline), onde selecionou-se artigos completos na língua portuguesa e inglesa, publicados no período de 2015 a 2018. Resultados e Discussão: Com a crescente discussão acerca do assunto, percebe-se a necessidade da conscientização sobre a humanização do parto e sua implementação efetiva nas diversas redes de atenção à saúde, tendo em vista a participação da equipe multiprofissional atuando na compreensão dos desejos maternos, evidenciando assim a importância da autonomia da mulher no processo do parto. Conclusões: O profissional da enfermagem tem papel fundamental na orientação a gestante durante o pré-natal quanto aos seus direitos, como o direito ao acompanhante e ao Plano de Parto fornecendo assistência integral ao trinômio mulher-criança-família.