Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO EM SAÚDE NAS ESCOLAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
FERNANDA DUMONT (Relator)
BÁRBARA OLIVEIRA GONÇALVES
CAROLINA ABEL
ISABELLE CAPOCCI TREVIZAN
FERNANDA DE MOURA FEITOZA
BRUNA SANTONI SILVA
GISELE MARA SILVA GONÇALVES
CARMEN ELISA VILLALOBOS TAPIA
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A educação em saúde possibilita capacitação e ações transformadoras que favorecem mudança de pensamentos e ações, se aplicando bem às doenças crônicas não transmissíveis, dentre as quais, destaca-se o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e a hipertensão. O DM é uma doença que merece muita atenção, pois o número de adultos, crianças e adolescentes afetadas é muito grande, seguido de alta incidência de incapacitações dele decorrentes, da mortalidade prematura e o alto custo no tratamento e controle de suas complicações. Objetivo: Realizar um Projeto de Extensão Universitária em escolas públicas para orientar alunos do sexto ao oitavo ano do Ensino Fundamental sobre prevenção de hipertensão e Diabetes Mellitus tipo 2. Materiais e Métodos: Trabalho relata a atividade realizada em uma escola do município de Campinas, SP. Os alunos do curso de Enfermagem e integrantes do grupo PET-Enfermagem da PUC-Campinas prepararam material educativo sobre DM e hipertensão e realizaram uma dinâmica junto às crianças do referido público-alvo. Assim, foram utilizados cartazes e panfletos, bem como um levantamento e tabulação dos hábitos alimentares das crianças, com o intuito de discutir e induzir a uma reflexão sobre a importância da alimentação adequada e saudável, sendo que o material entregue poderia ser levado para o domicilio de cada aluno, a fim de estender essa discussão para o ambiente familiar. Resultados e Discussão: O projeto, de forma prático-educativa, apontou fatores de risco que predispõem os indivíduos a essas doenças crônicas, descreveu seu mecanismo de ação sobre o corpo humano, sinalizou para os possíveis danos permanentes, assim como associou com outros quadros clínicos agravantes, de forma dinâmica e clara. Analisando os dados e comparando todas as turmas, nota-se que nos sextos anos prevaleceu um consumo maior de doces, nos sétimos anos a prevalência foi de massas, frituras, refrigerantes e frutas, já nos oitavos anos a prevalência foi de legumes e verduras. Os alunos se impactaram com as patologias apresentadas e mostraram-se interessados em mudar seus hábitos de vida, a fim de prevenir tais doenças. Conclusão: Considerando o público-alvo envolvido, conclui-se que desde o inicio da primeira infância, uma parcela considerável se alimenta de forma incorreta e que a atividade atingiu seu objetivo de orientação da população alvo e poderá contribuir para evitar diversos problemas de saúde e doenças crônicas na fase adulta.