Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título O USO DA FITOTERAPIA E PLANTAS MEDICINAIS COMO TRATAMENTO COMPLEMENTAR NA DIABETES MELLITUS
Autores
GUSTAVO SOUZA VARÃO (Relator)
ANDRÉ RODRIGUES DA SILVA
ROGÉRIO GUIMARÃES LACERDA
JONAS MAICON SOUZA VARÃO
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Diabetes Mellitus (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. A palavra Fitoterapia deriva da união de duas palavras gregas: Phytón significa planta, e Therapeía que significa tratamento utilizando produtos de origem vegetal com uso terapêutico. O conhecimento sobre o uso das plantas com fim terapêutico faz parte de diferentes culturas no mundo, e esteve presente ao longo da história humana. Frente a esses expostos o presente estudo tem como objetivo, analisar os benefícios do uso da Fitoterapia e Plantas medicinais no tratamento complementar da Diabetes Mellitus. METODOLOGIA: Trata-se de um levantamento bibliográfico, desenvolvido e fundamentado a partir da análise de artigos encontrados nas bases de dados virtuais: LILACS, SCIELO, BIREME e BVS, entre os anos de 2015 a 2018. A partir do levantamento realizado foi possível identificar 20 publicações científicas utilizadas na elaboração do mesmo. RESULTADOS: O Diabetes mellitus, por ser uma doença crônica, de tratamento contínuo, é um alvo interessante para a busca de novos métodos de tratamento. Diversas espécies vegetais vêm sendo citadas na literatura como adjuvantes no tratamento da Diabetes mellitus atuando, tanto no tratamento da doença em si como atenuando seus sintomas e possíveis consequências. A Organização Mundial de Saúde (OMS) listou 21.000 plantas que são utilizadas para fins medicinais em todo o mundo, das quais 800 foram notificadas por mostrarem potencial antidiabético, onde a ação biológica das plantas está relacionada com a sua composição química que contém compostos como fenólicos, alcalóides, flavonóides, terpenóides e glicosídeos, que podem agir estimulando a regeneração das células- β provocando o aumento da libertação de insulina mantendo os níveis normais de glicose no sangue, aumentando da síntese de glicogênio hepático ou diminuído a glicogenólise. CONCLUSÃO: O desenvolvimento de novas abordagens, mesmo que complementares, para o tratamento da diabetes é desejável. Desta forma, a Fitoterapia poderá ter muito interesse na DM, mas ainda há muito caminho a percorrer no sentido de conhecer todos os seus benefícios, riscos e correta aplicação.