Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DE UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE COM DEFICIÊNCIA
Autores
MARIANA THEES DE MORAIS (Relator)
PRISCILLA LARISSA SILVA PIRES
FERNANDA MIURA LADICO
RAFAEL CORREA DE FARIA
GABRIELLA VIEIRA CARNEIRO
JOKASTA SOUSA ROCHA
SOLANGE RODOVALHO LIMA
FABIANA SODRÉ DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
O último censo demográfico demonstrou que mais de 45 milhões de brasileiros, ou seja, 23,9% da população possui algum tipo de deficiência. Segundo a Organização Mundial de Saúde, por apresentarem maior vulnerabilidade para o desenvolvimento de condições e comorbidades associadas à deficiência, a saúde e bem-estar desta população é um ponto crucial. A alimentação inadequada, sobrepeso, sedentarismo são comportamentos frequentemente observados nesta população e são vistos como preocupações de saúde pública. Neste contexto, existe o Programa de Atividades Físicas para Pessoas com Deficiência (PAPD), na Faculdade de Educação Física. Esse programa contempla indivíduos com deficiência em qualquer fase da vida, com prevalência de pessoas com Sequelas do Acidente Vascular Cerebral, Paralisia Cerebral, Síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista sendo desenvolvidas semanalmente atividades físicas para cerca de 150 alunos. O objetivo deste trabalho é relatar o desenvolvimento do projeto multiprofissional realizado durante as atividades do PAPD, por um grupo de residentes do Programa de Atenção Integral à Pessoa com Necessidades Especiais do Hospital de Clínicas da UFU. As atividades foram realizadas no período de maio a junho de 2018, totalizando dez encontros, no período vespertino. A ação teve como propósito, promover saúde e prevenir doenças tanto do cuidador quanto do paciente com deficiência. No primeiro encontro, a proposta foi conhecer o programa e apresentar as informações dos atendimentos para os alunos presentes. Nos encontros subsequentes, foram realizadas conversas humanizadas individualizadas, verificado os sinais vitais e medidas antropométricas dos indivíduos. Durante as entrevistas, os acompanhantes relataram suas vivências e dificuldades no cotidiano do cuidado à pessoa com deficiência, através de discursos que demonstraram sensibilidade emocional. Foi promovido palestras sobre hábitos saudáveis a fim de esclarecer as principais dúvidas encontradas durante as conversas humanizadas. Concluiu-se que a inserção do profissional Enfermeiro no ambiente social do indivíduo com deficiência é benéfico e um estímulo a mais para prevenção de doenças. A percepção do Enfermeiro sobre a população foi de que ações educativas são indispensáveis, uma vez que a mesma se mostrou carente de informações básicas de saúde, além da instabilidade no auto-cuidado, demonstrando relevância na continuidade no apoio à saúde.