Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título AÇÕES DA ENFERMAGEM NO IMPACTO DOS CASOS SUSPEITOS DAS ARBOVIROSES ATENDIDOS NO HPSC-SBC
Autores
GABRIELA MASCHIO SEMIM (Relator)
ELIANA VIEIRA DA CUNHA MIRANDA
ANTONIO CARLOS FADEL
DANIELLE SILVA DE MELO
MEIRE ALINE PINHEIRO MAZONI
FERNANDO LUIZ AFFONSO FONSECA
FLÁVIA DE SOUSA GEHRKE
GABRIELA MASCHIO SEMIM
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A dengue é uma doença infecciosa dinâmica, permitindo que o paciente possa evoluir de um estágio a outro rapidamente durante o seu curso. O manejo adequado dos pacientes depende do reconhecimento precoce de sinais de alerta, do contínuo monitoramento e re-estadiamento dos casos e da pronta reposição hídrica. Objetivos: Relatar experiência de INNOVAÇÃO no enfrentamento da Dengue no Hospital e Pronto Socorro Central do Município de São Bernardo do Campo. Óbito Zero; atender os casos suspeitos de dengue em tempo hábil; realizar assistência efetiva; comparativo da clínica com exames laboratoriais; realizar o telemonitoramento dos casos, orientar as medidas cabíveis em relação à doença. Metodologia: Em 2018 foi estabelecido critérios de investigação; Elaboração do Protocolo; treinamento e implementação de um fluxograma de rastreio dos casos suspeitos de dengue; com simulação real da técnica da prova do laço e uso da ferramenta do QR Code; Coleta de material; preenchimento do SINAN. Resultados: Foram atendidos 230 pacientes com suspeita de dengue, em janeiro e julho 2018. Os principais sintomas apresentados e registrados no Prontuário eletrônico (MV-PEP) foram: 99% febre; 89% cefaleia; 91 % mialgia; 35 % náuseas; 76% dor retroocular. Foram atendidos 230 pacientes com suspeita de dengue, em janeiro e julho 2018. Os principais sintomas foram: 99% febre; 89% cefaleia; 91 % mialgia; 35 % náuseas; 76% dor retroocular, 75% realizaram a coleta de NS1, IgM 2 positivo e IgG 8 positivos, entende-se que estes pacientes com IgG positivo já tiveram Dengue em algum momento dá vida. Todos os pacientes foram orientados a realizarem coleta de sorologia a partir do 7° dia. CONCLUSÃO: O telemonitoramento está em alta e é possível estabelecer algumas informações mesmo com paciente dentro do ambiente familiar, humanizar seu tratamento, diminuindo internações e reinternações. Sendo assim, promover a adesão do paciente ao tratamento por meio de um atendimento humanizado e centrado nas suas necessidades. Conseguimos notificar e orientar 100% dos casos em tempo oportuno, evitando assim as complicações e mantendo o óbito zero.