Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título AÇÃO EDUCATIVA EM SAÚDE: TESTES RÁPIDOS COMO INSTRUMENTO DE DETECÇÃO DE CASOS DE SÍFILIS NA COMUNIDADE
Autores
INGRID BENTES LIMA (Relator)
VICTORIA MARIA BARILE SOBRAL
JÉSSICA SUENE ANDRADE DO NASCIMENTO
ANA KEDMA CORREA PINHEIRO
CAIO DEMETRIUS DE LIMA MERIRELES
THANY ELLY VANZELER PEREIRA
GISELE DE BRITO BRASIL
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis são doenças com incidência na população ativa, possuem relação com fatores comportamentais e epidemiológicos. Em particular à sífilis, seu agente causador é a bactéria Treponema palidum, pode ser transmitida por contato sexual, via vertical ou contato com sangue contaminado. Nessa perspectiva, as ações educativas em saúde surgem como uma maneira de promover saúde e prevenir doenças, de maneira lúdica, dinâmica e acolhedora. Objetivo: Relatar a experiência da realização de ação educativa em saúde sobre sífilis e a utilização de testes rápidos. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência. A vivência se deu durante a aula prática de enfermagem comunitária I do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará. A ação realizada ocorreu na igreja, disponibilizada pelo líder comunitário da comunidade. Os participantes do estudo foram 25 pessoas da comunidade. No decorrer da ação foi feita uma explanação de forma dinâmica e informal sobre a Sífilis. Por fim, os participantes da ação foram convidados a realizar o teste rápido de sífilis. Os testes eram realizados pelos discentes previamente treinados, utilizando técnicas sépticas e o aconselhamento, os resultados eram entregues em particular pelos discentes, e caso reagente, o docente orientava o participante. Resultados: A concretização da ação refletiu o interesse que a comunidade teve de conhecer o assunto trabalhado. Todas tiveram interesse em participar das atividades propostas, incluindo a breve explanação sobre a doença e a realização do teste rápido. No tocante ao conhecimento prévio da população sobre a infecção, a minoria tinha conhecimento do que era a doença e como se contraia. Concomitante a realização do teste, os participantes relatavam ansiedade em relação ao resultado, por diversos motivos, como nunca ter realizado o teste, ter uma exposição de risco, seja mantendo relações com uma pessoa portadora ou não confiar no parceiro. Dos resultados dos testes, 2 resultaram em reagente, sendo encaminhados pela docente para realização do VDRL na Unidade de Saúde da comunidade. Conclusão: Diante da análise da ação, conclui-se que essas iniciativas são de suma importância na detecção de casos entre a população, refletindo na diminuição de casos por transmissão sexual. Deve-se enfatizar entre a comunidade social a necessidade de utilizar preservativo e no caso da transmissão vertical, realizar o pré-natal de forma correta.