Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título A ABORDAGEM PELO ENFERMEIRO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE DOS ADOLESCENTES VIVENDO E CONVIVENDO COM HIV/AIDS
Autores
NADIA GABRIELA SOUZA QUARESMA (Relator)
ALESSANDRA ROCHA DE LIMA
MATHEUS AUGUSTO DA SILVA BELIDIO LOUZADA
ANDRÉ MATHEUS SALVIM
LILIA MARTINS DE LIMA
ALINE LORRANE SANTOS SILVA
ANA CAROLINE PINTO DE ARAÚJO
RODRIGO OLIVEIRA DE CARVALHO DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Podemos observar o contínuo crescimento da infecção pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana)/ Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) na população brasileira. No ano de 2016, foram notificados 19.998 casos de adolescentes vivendo com HIV, na faixa etária que se estende entre 10 e 19 anos.¹ As implicações para desinformação sobre a própria saúde e educação sexual são diversas, desde a inacessibilidade ao serviço de saúde de modelo sistêmico quanto ao desconhecimento sobre a temática pelos pares destes jovens, onde maior parte dos adolescentes buscam informações. Objetivo: Identificar na literatura, métodos de abordagem pelo enfermeiro de educação em saúde para os adolescentes soropositivos. Metodologia: Estudo descritivo de natureza qualitativa, realizado a partir da revisão integrativa na base de dados SciELO. Os critérios de inclusão foram: texto completo, língua portuguesa e recorte temporal de 5 anos (2013-2018). Identificamos 7 materiais. Foram excluídos os arquivos que não atendiam a temática. Apenas 3 artigos foram utilizados. Resultado: O meio sociocultural, a timidez, e a abordagem inadequada dos profissionais de saúde contribuem para o desconhecimento do adolescente a cerca da sexualidade. Conclusão: A educação em saúde para os adolescentes vivendo e convivendo com HIV/Aids deve favorecer a aproximação do jovem ao enfermeiro, estabelecendo vínculo e confiança. As ações não devem modelar o silenciamento, devem valorizar todos os saberes. Os envolvidos podem contribuir com seus conhecimentos socioculturais. O serviço de saúde pode incorporar a esse momento de maneira lúdica e descontraída os pares e familiares, interferindo na forma como os sujeitos lidam com a sexualidade, possibilitando ampliar a percepção, compreensão e autonomia do tema em questão. O enfermeiro possui grande potencial em trilhar ações educativas que estimulam a autonomia dos jovens, propiciando um ambiente acolhedor onde o foco não seja a soropositividade e sim as experiências vividas, a sexualidade e a capacidade do autocuidado.