Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA O MANEJO DA DOR EM PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME
Autores
MARLENE OLIVEIRA (Relator)
MARLENE OLIVEIRA
VALÉRIA MASSON
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
A doença falciforme é a doença hereditária monogênica mais prevalente no Brasil, sendo considerado um problema de saúde pública. Na doença falciforme, a dor é o sintoma mais frequente, resultante da isquemia da microcirculação da medula óssea, podendo ser muito intensa e progressiva, ter início e duração imprevisíveis, ser incapacitadora e muitas vezes de difícil controle. Faz parte da atuação da enfermagem avaliar a intensidade da dor; diagnosticar as outras facetas da dor (seus fatores predisponentes); elaborar intervenções específicas; administrar os analgésicos prescritos; verificar o alívio e os efeitos colaterais; organizar o esquema terapêutico e propor estratégias não medicamentosas para combatê-la. Este estudo buscou identificar quais as intervenções e atribuições da equipe de enfermagem no manejo da dor de pessoas com doença falciforme. Trata-se de um estudo bibliográfico, com busca realizada nas bases de dados LILACs, SCIELO e PUBMED, publicados entre os anos de 2007, a junho de 2017. Foi selecionado 30 artigos, onde foram identificadas as principais atuações de enfermagem frente à dor da pessoa com doença falciforme como avaliação adequada da dor, educação para a saúde, verificação dos efeitos colaterais da medicação, sistematização da assistência de enfermagem, estratégia saúde da família e conhecimento adequado sobre a dor na pessoa com doença falciforme. Foram constatadas também as medidas não farmacológicas, sendo estás à terapia do toque, o autocuidado, a terapias educacionais/psicológicas, terapia de apoio, as estratégias de enfrentamento da dor pelo paciente e família, e a pontualidade da administração medicamentosa. Portanto a atuação da enfermagem é fundamental no alívio da dor da pessoa com doença falciforme, e através da análise, foi possível identificar que há várias formas não farmacológicas no manejo das crises álgicas apresentada por eles, porém é necessário de mais capacitações e pesquisa por parte dos enfermeiros para aproximar a teoria da prática, visto haver muitas atitudes estigmatizastes por parte dos profissionais, criando barreiras ao alívio da dor.