Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título AÇÕES EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
Autores
MARINNA MARIA DE ANDRADE COSTA (Relator)
MARIA VERÔNICA FIGUEIREDO DA SILVA
ANA CAROLINA GONDIM RIBEIRO
FRANCISCA KARUSA CARVALHO BARBOSA
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: O índice de mortalidade infantil voltou a crescer no Ceará e no Brasil. A maior parte dos óbitos se concentra no primeiro mês de vida, o que evidencia a importância dos fatores ligados à gestação, ao parto e ao pós-parto. Objetivo: Descrever a criação do plano de ação para redução da mortalidade infantil de uma unidade de atenção primária à saúde do município de Fortaleza-Ce. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência acerca da criação de um plano de ação para redução da mortalidade infantil. O plano de ação foi criado em agosto de 2018 pelas enfermeiras e gestora da unidade. As ações envolvem todos os profissionais de saúde da Equipe de Saúde da Família e foram estabelecidas com base em três pilares: pré-natal, pós-parto e puericultura. Resultados: Foram estabelecidas as seguintes ações. 1 – Pré-natal: tempo de consulta ampliado (45min a 1h); aplicação do protocolo de sífilis; acompanhamento compartilhado: médico, enfermeira, dentista e NASF; busca ativa das gestantes faltosas; visita domiciliar mensal pelos ACS; classificação de risco e referência para o pré-natal de alto risco, caso necessário; agendamento da consulta puerperal e planejamento familiar; agendamento da consulta de puericultura até o 30º dia; orientação sobre a maternidade de referência. 2- Pós-parto: visita puerperal do ACS até o 7º dia útil; consulta puerperal e planejamento familiar até o 45º dia do pós-parto; avaliação da realização da imunização e triagem neonatal. 3- Puericultura: primeira consulta de puericultura até o 30ª dia de vida; agendamento das consultas de puericultura, intercalado médico-enfermeira, nos períodos preconizados pelo Ministério da Saúde até os 2 anos; consulta compartilhada: médico, enfermeira e NASF; visita domiciliar mensal do ACS; acompanhamento mensal da aplicação das vacinas de rotina e busca ativa de faltosos; classificação de risco e referenciar os casos que necessitem de atenção especializada. Conclusão: As ações estabelecidas irão favorecer uma assistência mais cuidadosa e multidisciplinar, permitindo atuar nas causas evitáveis de óbito infantil. Assim, contribuindo para a redução da mortalidade infantil.