Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título USO DE PRESERVATIVO MASCULINO EM RELAÇÕES ESTÁVEIS
Autores
THAINA PERES DE SÁ (Relator)
THAIS MIRANDA SANTOS
LARISSA SOUSA MIGUEL
SARAH BAFFILE SOELTL
DOUGLAS PALLONE VASCONCELOS DOS SANTOS
AMANDA ALMEIDA APOLINÁRIO
THAMYRES RIBEIRO SOUZA
SIMONE DE OLIVEIRA CAMILLO
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução- A adesão ao uso de preservativo durante o ato sexual é de grandiosa importância para prevenção de Infecções Sexuais Transmissíveis (ISTs) e seu uso deve ser adotado por toda a população, inclusive por casais heterossexuais em relacionamentos estáveis. Percebe-se que a não adesão ao preservativo no ato sexual não está ligada a falta de informações ou não acesso a camisinhas, há outras questões a serem estudadas. De acordo com Arrais (2014), o uso do preservativo pode ser visto aos olhos das políticas de prevenção como um divisor entre a saúde e a doença, ou seja, uma questão de amor próprio (autopreservação), de preservação e cuidado com o outro. Mas, aos olhos de alguns homens em relacionamentos estáveis, o uso do preservativo pode não ter significado de proteção e sim de falta de confiança, como desejo de trair. Com isso, o parceiro muitas vezes não está disponível para o uso da camisinha quando solicitado pela mulher. Objetivos- compreender e analisar as percepções das mulheres de uma região periférica de Santo André, em relação a aderência do uso de preservativo masculino em suas relações estáveis. Metodologia- Trata-se de uma pesquisa qualitativa cujo referencial teórico foi o pensamento de Simone de Beauvoir. Foram realizadas 14 entrevistas com mulheres residentes em uma comunidade do estado de São Paulo. A Comunidade da Sacadura Cabral, localizada na cidade de Santo André. Os dados foram trabalhados por meio do método de Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados- Foram identificadas as seguintes categorias: Funções, importância e uso do preservativo masculino; Dificuldade na negociação do uso do preservativo masculino; Fidelidade e descrença no risco de ser contaminada; Conhecimento sobre ITS; O uso do preservativo em relações estáveis. Conclusão- A recente pesquisa nos possibilitou observar que os resultados apontam questões de gênero, déficit no conhecimento, fidelidade do parceiro e problemas na adaptação como fatores que contribuem para o não uso do preservativo. Sendo assim, é de extrema valia ressaltar a necessidade de realizarmos campanhas em saúde para promover o empoderamento das mulheres, levando informações a respeito de seu corpo, das ISTs e incentivando o poder de escolha e decisão durante a relação sexual.