Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título COMPORTAMENTO SUICIDA: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO
Autores
ANA LUCIA OLIVEIRA DA SILVA (Relator)
MARIA DO CARMO SILVA FOCHI
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
O suicídio é considerado em todo o mundo um grave problema de saúde pública. Gerando grandes impactos financeiros e sociais, atinge a todas as classes sociais, pessoas de diferentes faixas etárias, causando um índice alarmante de mortes por ano. De acordo com as Diretrizes Nacionais de prevenção ao suicídio, existe a necessidade de uma equipe de profissionais preparados para o trabalho na prevenção, dentre os quais, o profissional enfermeiro, por possuir capacidade e habilidade técnica na identificação de situações e fatores de risco, em todos os níveis de atendimento. Tem o objetivo de Identificar na literatura o preparo do enfermeiro frente ao paciente com potencial risco suicida. Ainda, descrever fatores desencadeantes, a assistência de enfermagem e o preparo profissional na prevenção do suicídio. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica através das bases de dados, Scielo, Lilacs, Biblioteca Virtual em Saúde, Biblioteca Regional de Medicina e dados do IBGE publicado no período de 2008 a 2018. O Brasil encontra-se entre os países com maior índice de registro de suicídio, que aumentou relativamente nas últimas décadas, conforme divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) um total de 9,852 casos de suicídios oficialmente registrado no país, representando uma média de 27 mortes por dia em 2011. Transtornos mentais, como a depressão, esquizofrenia, e o abuso de álcool e outras drogas estão entre os principais motivos para o suicídio. Evidenciou-se a importância do enfermeiro no atendimento preventivo por sua habilidade de comunicação, abordagem diferenciada, diversidade teórica e na criação de vínculos com os pacientes e familiares, no entanto esses profissionais não dispõem de um preparo adequado para atender esses pacientes, o que limita a abordagem e, portanto, a prevenção do suicídio. Concluiu-se que o preconceito na área da saúde, principalmente em setores de urgências e emergência, impossibilita o acolhimento adequado a essa demanda. Essa realidade pode estar vinculada ao despreparo do profissional para a temática, aliada a maior sobrecarga de trabalho, e um ambiente de tensão e estresse tanto para os profissionais como para o paciente e familiar. Ressalta-se a necessidade de maior aprofundamento através da pesquisa, para um melhor diagnóstico e encaminhamentos que contribuam para ações que resultem na prevenção de suicídio.