Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PREVALÊNCIA DE FADIGA E PACIENTES COM DOR CRÔNICA
Autores
SUZANA CURCINO NOGUEIRA (Relator)
SUZANA CURCINO NOGUEIRA
RAFAEL RAIMUNDO LUSSANI
VINICIUS ALVES SILVA
DANIEL CIAMPI DE ANDRADE
JULIANA GIMENEZ AMARAL
PRISCILLA SETE ONOFRE DE CARVALHO
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
A dor é uma queixa com alta prevalência e que motiva grande demanda por serviços de saúde. Estima-se que mais de 100 milhões de adultos americanos apresentarão dor crônica em algum momento da vida, a qual desencadeia significativa redução da produtividade e da qualidade de vida. É um fenômeno biopsicossocial e, por isso, o diagnóstico, avaliação e tratamento configuram um desafio. Atualmente, a recomendação para avaliação do paciente com dor crônica reúne vários construtos, sendo um deles a fadiga. Objetivo: Determinar a prevalência de fadiga em pacientes com dor crônica. Metodologia: Estudo descritivo e transversal. Amostra: 189 pacientes com dor crônica em tratamento ambulatorial. Local: Ambulatório de Dor do Serviço de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Resultados: Do total da amostra, 89 (47,93%) eram do sexo masculino e 100 (52,07%) eram do sexo feminino. A idade média foi de 54 anos no sexo feminino e de 55 anos no sexo masculino. Os pacientes indicaram uma intensidade de dor média diária de 6,11 (DP=1,81) numa escala de 0 a 10. Do total, 161 (85,1%) relataram a presença de fadiga. A intensidade média foi de 7,32 (DP=2,51) sendo que as mulheres tiveram média superior aos homens (7,64 e 6,88, respectivamente). Conclusão: Conclui-se que toda a amostra analisada com dor crônica mantém uma média de dor alta diária, mesmo com o tratamento instituído. Estima-se que 85,1% dos pacientes apresentam-se fadigados pela dor crônica, e essa sensação os prejudica significantemente em suas atividades diárias e em sua qualidade de vida.