Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título REPRESENTATIVIDADE ESTUDANTIL: EXPERIÊNCIA DE DISCENTES LIDERANDO UM CENTRO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM
Autores
THAIS GOMES OLIVEIRA (Relator)
ANDRÉ LUIZ SILVINO CORREA
NANY CAMILLA SEVALHO AZUELO
WANESSA SOUZA BARBOSA
ISABELLA SOARES PINHEIRO PINTO
MARCELA CATUNDA DE SOUZA MICHILES
AMÉLIA NUNES SICSU
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
[INTRODUÇÃO] A representatividade estudantil é um processo construtivo e relevante para a formação de cidadãos comprometidos com atos sociais, políticos, democráticos, científicos e educativos. Em virtude disto, os discentes se organizam nas universidades na forma de centros acadêmicos objetivando lutar pela classe estudantil acerca do curso de graduação e construção da carreira profissional. A Lei nº 7.395, de 31 de outubro de 1985 dispõe sobre os órgãos de representação dos estudantes de nível superior. No art. 4º assegura o direito à organização de Centros Acadêmicos (CA). [OBJETIVO] Relatar experiência de discentes à frente de um centro acadêmico de enfermagem. [METODOLOGIA] Consiste de relato de experiência descritivo, realizado durante a gestão 2017 do Centro Acadêmico de Enfermagem Jucimary Almeida do Nascimento (CAJAN) da Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas, cujas reuniões ordinárias ocorrem no terceiro andar do prédio anexo na primeira semana de cada mês. O CA de Enfermagem existe como entidade representativa desde 2002, mas somente em 2017 foi nomeado como CAJAN. Tem o compromisso de conectar acadêmicos às entidades representando-os diretamente na luta por direitos e contra medidas prejudiciais à formação dos mesmos. [RESULTADOS] Em 2017, alunos do 3º período criaram uma chapa para concorrer ao pleito, unindo 14 discentes comprometidos e dispostos a participar do processo eleitoral. Realizou-se construção de 21 propostas para contemplar demandas não sanadas do curso e, com base nelas, reestruturou-se o estatuto presidencialista para diretorias autônomas, ofertando agilidade e independência para novos projetos. Após eleição, em Assembleia Geral, estabeleceram-se as diretorias executiva, administrativa, financeira, comunicação e marketing, esporte e cultura, políticas estudantis e pesquisa, ensino e extensão. Recebidos sala e correio eletrônico, abriu-se gestão acolhedora e se ampliou contato via redes sociais com a comunidade. A partir de relatos obtidos no decorrer da gestão. O CAJAN motivou inúmeros discentes a se tornarem mais autônomos, ativos socialmente e sensíveis ao crescimento da profissão e a se inserem nos campos de ensino, pesquisa e extensão da universidade. [CONCLUSÕES] O CAJAN é peça importante na consolidação da integralidade através da aprendizagem prática e conhecimentos da realidade. Portanto, viu-se na nova gestão, estímulo à formação política e engajamento em prol da classe enfermeira.