Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PROTAGONISMO DO ENFERMEIRO NO TRANSTORNO DE CONDUTA
Autores
PAMELA MARIA MOREIRA FONSECA (Relator)
PETÚNIA DE ÁVILA MOREIRA FONSECA
FABIANA AUGUSTO NEMAN
ESMERALDINA CARLOS PEIXOTO NERI
CLÁUDIA DOS SANTOS OLIVEIRA
EDNA BUENO BARBOSA
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
O transtorno de conduta (TC) é uma espécie de personalidade antissocial, bem observada na juventude, apesar de ter início na infância. No Brasil, a Lei 8.069 de 1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considera criança a pessoa de até 12 anos de idade incompletos e define a adolescência como a faixa etária de 12 a 18 anos de idade (artigo 2o), e em casos excepcionais e quando disposto na lei, o estatuto é aplicável até os 21 anos de idade (artigos 121 e 142). O conceito de menor fica subentendido para os menores de 18 anos. Os critérios diagnósticos do DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – Fourth Edition) para transtorno da conduta incluem diversas possibilidades de comportamento anti-social: frequentemente persegue, atormenta, ameaça e intimida, inicia lutas corporais, uso de armas, crueldade com pessoas e animais, roubo ou assalto, submeteu alguém à atividade sexual forçada, iniciou incêndio, destruiu propriedade pública, arrombou e invadiu casas, mente e engana para obter ganhos materiais ou favores, frequentemente passa a noite fora, apesar da proibição dos pais, fugiu de casa pelo menos duas vezes, falta na escola sem motivo. O objetivo deste estudo foi descrever a atuação do enfermeiro no cuidado ao paciente com transtorno de conduta. A metodologia adotada foi revisão bibliográfica, os quais foram utilizados referenciais da Bireme/BVS),Scientific Electronic Library Online (SCIELO). A saúde mental infantil tem sido bastante negligenciada. O enfermeiro tem papel fundamental no que diz respeito a promoção, reabilitação e reinserção do paciente em um espaço social, com a finalidade de reabilitação psicossocial dos pacientes e seus familiares. Contudo, cabe aos pais, cuidadores e educadores detectarem sinais de que essa criança/adolescente não está sabendo enfrentar os problemas normais da idade, apresentando alteração de comportamento, agressividade, problemas na escola. Cabe ao Enfermeiro auxiliar na minimização dos prejuízos causados nas famílias onde essa criança está inserida, acolhendo e orientando os pais e cuidadores através da criação de vínculo¸ tornando-se um facilitador no papel de intermediar ações e planos de assistência.