Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título PREVALÊNCIA DE CASOS DE ATENDIMENTO ANTI-RÁBICO NÃO ENCERRADOS NO MUNICÍPIO DE ILHÉUS – BA
Autores
KAIQUE SANTOS REIS (Relator)
NAYARA MARY ANDRADE TELES MONTEIRO
ISABELLA RAMOS DOS SANTOS
ARIEL HENRIQUE SANTOS HOFFMAN
UALISON OLIVEIRA SENA
Modalidade Pôster
Área Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
A raiva trata-se de uma infecção viral aguda que pode ser transmitida para seres humanos por animais infectados através da mordida, lambida ou ferida. Ela atinge o sistema nervoso central do hospedeiro causando assim uma encefalite, sendo considerada uma doença fatal, pois possui um índice de letalidade de aproximadamente cem por cento, onde foi registrado 25 casos de raiva humana no período de 2010 a 2017. O humano que for mordido por um animal mesmo vacinado contra a raiva ou que estiver em uma situação de pré-exposição deve seguir um protocolo rigoroso de tratamento e prevenção disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Dentro desta perspectiva o presente trabalho objetivou identificar a prevalência de casos de atendimento antirrábico não encerrados no município de Ilhéus – BA de janeiro a maio de 2018. Trata-se de um estudo com abordagem descritiva e quantitativa onde os dados coletados foram originados do livro de consultas antirrábicas no Centro de Atendimento Especializado III no munícipio de Ilhéus-Ba no período de janeiro a maio de 2018, sendo que essas pesquisas foram feitas por alunos do sexto semestre de enfermagem na prática disciplinar de Saúde Coletiva II da Universidade Estadual de Santa Cruz. Dentro deste período foram registrados em janeiro 108 casos, fevereiro 68, março 105, abril 109 e maio 93, totalizando 483 casos de pessoas agredidas e pré-expostas a animais, sendo que desse total 169 casos de exposição e pré-exposição não foram encerrados, representando assim uma porcentagem de aproximadamente 35%. Podendo observar assim um alto número de casos não encerrados, sendo que para uma eficácia no serviço se faz necessário o encerramento de todos os casos. Entre as hipóteses levantadas para essa prevalência destaca-se a falta de informação ao cliente e a pouca importância dada pelo mesmo a necessidade da continuidade do seu tratamento, evidenciado pela busca de faltosos feita durante a prática disciplinar; e a falta de recursos físicos dentro do serviço que possibilitem a comunicação e contato com os clientes. Fica evidente que a enfermagem como condutora dessa atenção em saúde deve estar sempre atenta as dificuldades encontradas para o encerramento de casos, criando assim estratégias que auxiliem na interrupção da cadeia epidemiológica e no bem-estar do outro.