Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA AMAMENTAÇÃO DO PREMATURO HOSPITALIZADO
Autores
ISABELLY FERNANDA ROMEIRO (Relator)
ISABELLY FERNANDA ROMEIRO
MARIA DO CARMO SILVA FOCHI
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: O prematuro apresenta certas deficiências que podem acarretar um mal desenvolvimento sendo a mais frequente a sucção ineficiente, resultando em uma má alimentação. O aleitamento materno exclusivo é percebido pelas mães e pelos profissionais de enfermagem, como importante fonte de vida e saúde para o bebê, além de favorecer o vínculo entre mãe e filho. Algumas mães, no entanto, apresentam dificuldades no processo de aleitar expressas por sentimentos como sofrimento, dor, angústia e frustração. Objetivo Geral: Conhecer a assistência de enfermagem, de nutrizes no processo de amamentação de recém-nascidos prematuros internados na UTI Neonatal. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa, que na primeira etapa da busca foram encontrados 33 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, e seguindo as etapas da revisão integrativa, foram selecionados 27 artigos na busca eletrônica nas seguintes bibliotecas virtuais: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), no período compreendido entre 2008 a 2018. Resultados: O estudo mostra a importância do aleitamento materno na prematuridade como uma fonte de vida e saúde, além de criar laços afetivos entre mãe-filho. Identificou-se que as principais dificuldades e dúvidas enfrentadas pelas nutrizes com prematuros internados na UTI-N, são as formas de ordenha, os horários da mamadas e o sentimento de incapacidade, além da angústia e medo decorrentes do processo. Percebe-se assim, que o papel da enfermagem é imprescindível em todo o processo para o incentivo e apoio à nutriz e aos seus familiares. Conclusão: Os enfermeiros devem atuar no auxílio ao aleitamento materno, assim como no conforto emocional materno, devendo auxiliar a nutriz, subsidiando-a para tomada de decisões sobre a amamentação e promovendo a sua autoconfiança. Assim, o enfermeiro deve aprender a desenvolver uma escuta sensível e ser capaz de observar as dificuldades da nutriz, apoiando-a nas suas necessidades em todo o período de internação do seu bebê na UTI-N e, primordialmente, na superação das suas dificuldades no processo de aleitar.