Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título O ENFERMEIRO FRENTE AO MANEJO DA DOR DO PACIENTE ONCOLÓGICO: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
Autores
MAYRANE ACCIOLE GOMES DE FIGUEIREDO (Relator)
KELLY DAYANE EVANGELISTA DE OLIVEIRA
SÉRGIO DIAS MARTUCHI
KELLY DAYANE EVANGELISTA DE OLIVEIRA
SÉRGIO DIAS MARTUCHI
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Monografia

Resumo
O câncer é o termo dado a um aglomerado de mais de cem doenças que têm em comum o aumento desordenado (maligno) de células que envolvem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras áreas do corpo. A dor é definida como uma experiência sensorial, emocional e irritante associada a um problema real ou potencial. Essa explicação é muito sucinta, porém inclui no processo de complexidade da dor, oposto das definições extremamente simples, no qual a dor é um caso unicamente nociceptivo, chamando ainda a atenção para várias influências psicológicas. Analisar nas evidências cientificas os principais métodos de avaliação de dor oncológica realizadas por enfermeiros, identificar as condutas não farmacológicas utilizadas pelas equipes de enfermagem no manejo da dor do cliente oncológico. Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura. Foi buscado publicações sobre a temática nas bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Eletrônica Cientific Online (SCIELO). Foram utilizados 21 artigos dos quais 11 publicações foram selecionadas para compor os resultados deste estudo. Os principais cuidados citados foram: conforto do paciente, avaliação da dor, utilização do calor, dar atenção, massagem, apoio psicológico, conversar, cantar, mudança no ambiente. Poucos pacientes referiram receber procedimentos terapêuticos para aliviar sua dor, no entanto os que receberam essas medidas de conforto os consideraram efetivos. O enfermeiro desempenha papel principal no auxilio direcionado a esses pacientes, tendo em vista que é o profissional que por mais tempo fica em contato com o paciente e é o componente da equipe multiprofissional mais apropriado para identificar sinais e sintomas associados à dor, assim como avaliar o evento álgico utilizando escalas, (escala de faces, escala visual numérica e escala de dor comportamental) e assim ministrar os cuidados. Com esse estudo foi possível notar que ainda existe um enorme déficit de conhecimento na utilização dos métodos não farmacológicos e escalas para avaliação da dor, constata-se que toda equipe de enfermagem precisa de capacitação para promover uma ótima assistência.