Anais - 21º CBCENF
Resumos
| Título | O USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS COMO FATOR DESENCADEANTE DE TRANSTORNOS MENTAIS | |||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||
| Área | Políticas Públicas, Educação e Gestão | |||
| Tipo | Monografia | |||
Resumo |
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| O consumo abusivo de drogas tem se mostrado um dos mais complexos e inquietantes eventos de nossos tempos, exigindo do governo e da sociedade uma maior responsabilidade na busca de alternativas que levem à sua melhor compreensão e abordagem. OBJETIVO: identificar a relação entre o uso de substâncias psicoativas e a manifestação de transtornos mentais e caracterizar o perfil dos pacientes atendidos no CAPS AD localizado no município de Botucatu/SP. Trata-se de um estudo exploratório, quantitativo, realizada com usuários ativos em tratamento no CAPS AD II do município de Botucatu. A coleta dos dados se deu por meio de entrevista estruturada através de um roteiro para coleta de dados contendo dados como sexo, cor, estado civil, naturalidade, idade, ocupação, grau de instrução, número de filhos, e no que diz respeito a substancias perguntas referentes a qual substância utilizada, idade do início de uso e comorbidade psiquiátrica. Foram entrevistados 10% dos usuários ativos em tratamento no mês de julho, desses 76,47% declararam-se do sexo masculino e 23,52% feminino, 47,05% referiram cor de pele branca e parda e os demais negra. A idade dos entrevistados variou de 23 a 60 anos. A maior parte dos usuários são solteiros, residem com membros da familia ou sozinhos, a naturalidade variou entre os estados de São Paulo, Parana e Minas Gerais, prevalecendo o estado de São Paulo. Dos entrevistados 41,17% frequentaram o ensino fundamental um e dois e 17,64% possuem nivel superior incompleto. No que diz respeito ao consumo das substâncias 64,70% iniciaram o uso antes de completar a maior idade, as substâncias utilizadas variaram entre, alcool, craque, tabaco, cocaina e maconha, com maior prevalência do alcool. Dos usuários 58,82% possuem histórico de consumo múltiplo de substâncias e desses 42,05% apresentaram alguma comorbidade psiquiatrica, tais como, transtorno depressivo, bipolar, esquizofrenico e de ansiedade, sendo o transtorno depressivo o de maior prevalência. Frente aos resultados, entende-se que uma melhor compreensão das comorbidades psiquiátricas, e conhecimento do perfil dos usuários desses serviços são necessários para proporcionar maior efetividade no tratamento considerando sua importância tanto para prognóstico quanto para o planejamento e desenvolvimento de intervenções e na integração das equipes de saúde, a fim de possibilitar a criação de ferramentas e estratégia que contemplem a singularidade dos usuários, e que visem a reinserção do mesmo. | ||||