Anais - 21º CBCENF

Resumos

Título TENDÊNCIA DA MORTALIDADE POR AIDS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL
Autores
LUISE VITÓRIA ARAÚJO DE ALMEIDA (Relator)
LUISE VITÓRIA ARAÚJO DE ALMEIDA
ERICKA HOLMES AMORIM
ANDRÉA MOREIRA DOS SANTOS,
VANESSA JACQUELINE DE LIRA MENDES
LARISSA TARGINO SOARES DE LUCENA
Modalidade Pôster
Área Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A epidemia pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) desencadeada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um fenômeno amplamente estudado em decorrência das altas taxas de mortalidade, apesar do avanço tecnológico da medicina e dos diversos fatores relacionados a esta temática. Objetivo: identificar a tendência da mortalidade por AIDS nos Estados da região Nordeste do Brasil com a finalidade de auxiliar os profissionais e gestores da saúde a compreender a dinâmica atual da doença e quais as possíveis formas de intervenção. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, ecológico de série temporal e quantitativo da análise dos índices de mortalidade por aids na região nordeste do Brasil, no período de 1996 a 2012. Os dados foram obtidos, através do DATASUS dados secundários de domínio público e analisados estatisticamente pelo teste de proporção e teste de tendência, considerando α=5%. Resultados: Com base nesses dados, construiu-se um modelo para tomada de decisão, frente às situações com tendência crescente ou decrescente da relação entre mortalidade por AIDS e gênero. Pode-se observar que, quanto ao gênero masculino, os Estados do Ceará, Paraíba e Sergipe obtiveram um número de mortes por AIDS, durante os anos avaliados, com uma tendência semelhante, diferentemente ao que foi observado nos Estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Bahia, em que houve uma tendência crescente para o número de mortes por AIDS. Porém, em relação ao gênero feminino, nos Estados da Paraíba e Sergipe houve uma estabilidade do número de mortes por AIDS causa quando comparados ao crescimento da população, mas nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Bahia houve tendência crescente no número de mortes. Conclusão: Diante do exposto, sugere-se ampliar as políticas públicas e campanhas de promoção e prevenção para HIV/Aids, independente do gênero e da classe social, com o propósito de garantir um processo contínuo de cuidado em toda a sua complexidade, como também assegurar o acesso aos serviços de saúde e ao tratamento.